Resumo de A descoberta de Miguel, de Marilurdes Nunes

Aprofunde-se na jornada de Miguel em 'A Descoberta de Miguel'. Uma reflexão leve e divertida sobre identidade e amizade que vale a pena conferir.

Ah, A descoberta de Miguel! Uma obra que parece pequena, mas nos ensina grandes lições sobre como às vezes, na vida, a gente só precisa de um "oi" para perceber o que realmente importa (e não, não estou falando do zap zap).

Neste folheto intrigante - porque ninguém precisa de um romance de quinhentas páginas para aprender alguma coisa - acompanhamos a jornada do nosso querido Miguel, um garoto que, em meio a suas aventuras e desventuras escolares, se depara com os questionamentos de um mundo que é maior que a última série do Netflix. Miguel é aquele típico garoto que ainda não sabe muito bem o que quer, mas que tem uma curiosidade que poderia rivalizar com um gato em dia de visita ao veterinário.

A história nos apresenta a Miguel em suas reflexões sobre o mundo ao seu redor. Ele toca no assunto de descobertas, e não estou falando das que acontecem durante a visita ao mercado - ele não está apenas descobrindo a diferença entre a maçã verde e a maçã vermelha, mas sim um pouco sobre si mesmo e como ele se encaixa na grande teia da vida. Marcelino, o amigo que está sempre por perto, serve como um "tapa buraco" nas crises existenciais do Miguel, porque nada como bons amigos para nos lembrar que as coisas não são tão complicadas quanto parecem.

Um dos pontos altos da narrativa é quando Miguel começa a explorar questões de identidade. "Quem sou eu?", ele pergunta, enquanto a resposta parece mais evasiva que a última batida de um DJ numa festa de 15 anos. Ele observa os tipos de pessoas com quem convive e tenta entender se as diferenças são um abacate maduro ou um limão azedo. Claro, a jornada não é fácil, mas ele vai descobrindo que, no fundo, as respostas estão dentro dele mesmo - e, convenhamos, poderia ter sido mais fácil se ele simplesmente tivesse olhado no espelho!

Os diálogos são leves e cheios de uma malandragem que remete a filmes adolescentes, só que aqui sem as baladas teen ou os dramas de colegiais. É tudo muito acessível e, de certa forma, divertido, mesmo com Miguel passando por algumas provações que qualquer um com um pouco de empatia - e disposição para aguentar drama - conseguiria entender.

E para dar aquele toque final, a moral da história é ligada à ideia de que, ao descobrir a si mesmo, Miguel acaba por enriquecer suas relações com os outros e se torna! Sim, spoiler: ele não se transforma em um super-herói, mas certamente em um indivíduo mais consciente e autêntico. E quem não quer isso, não é mesmo?

Portanto, se você está em busca de um livro que vá além das 24 páginas da aventura de nosso amigo Miguel - mas que ainda assim não te faça devorar a estante de tantos pensamentos profundos - essa obra é um ótimo começo. É leve, divertido e dá um empurrãozinho na busca pela identidade e pela descoberta do mundo. E lembre-se: nunca subestime o poder de uma boa conversa e de um bom amigo... e, claro, de perguntar "quem sou eu?" de vez em quando.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.