Resumo de A construção QUE: uma avaliação da produção de chineses aprendizes do português brasileiro, de Elisete Poncio Aires
Mergulhe na hilariante jornada de estudantes chineses aprendendo português. A obra de Elisete Poncio Aires revela os desafios e as risadas na construção QUE!
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você já pensou que aprender português é tarefa fácil, provavelmente nunca esteve no lugar de um estudante chinês se debatendo com as delicadas particularidades da língua de Camões e de alguma piada que você só entendeu depois do terceiro copo de café. A construção QUE é o tipo de livro que nos mostra, com todo o humor que a academia pode oferecer, como é a vida de quem tenta verir um português em meio a tanta confusão.
A obra da Elisete Poncio Aires é uma verdadeira odisseia linguística. A autora apresenta uma análise cuidadosa da produção linguística de chineses que aprendem o português. Então, se você sempre ficou se perguntando como fazer para que "que" não vire o "quê" ou se é apenas você que se embanana ao usar essas partículas, pode relaxar, porque você não está sozinho!
Elisete faz um belo trabalho de investigação, coletando exemplos e trazendo à tona as dificuldades que esses estudantes enfrentam ao tentar domar a construção QUE. O "que" da inauguração da análise se dá através de uma coleta de frases de estudantes, onde as construções gramaticais são examinadas como se estivéssemos em campo de batalha. A guerra é entre a lógica do mandarim e a gramática tortuosa do português. Você acha que ser um poliglota é só saber mais de uma língua? Está bem, você vai ter que repensar suas ideias!
A autora classifica os erros mais comuns, desmistificando a produção linguística ao tentar entender as interferências do modo de pensar chinês. O contraste entre estruturas sintáticas é tão gritante que parece uma apresentação de dança de escolas diferentes. Você pode até imaginar que o "que" aparecendo por aqui e por ali é uma coreografia desafinada. Aliás, se você está achando tudo isso muito técnico, corre aqui que eu trago uma revelação: a obra não é só para os linguistas de plantão. É uma leitura que tem seu charme e suas ironias.
Por outro lado, A construção QUE também é um convite a refletir sobre a diversidade cultural e como todos nós, em algum momento, já passamos por situações hilárias em que tentamos nos expressar em uma língua que não é nossa. Quantas vezes você já disse algo errado em uma conversa?
Um ponto interessante é a relação entre a forma escrita e a fala. Tem cada erro que, se não fosse trágico, poderia muito bem ser cômico. A forma como os chineses tentam entender e usar o "que" na produção do português é como uma receita culinária em que os ingredientes muitas vezes não combinam. É a famosa mistura do arroz com chocolate: a intenção é boa, mas o resultado, ah, o resultado...
E, claro, não podemos esquecer: estamos diante de uma avaliação que não é apenas sobre erros e acertos, mas sobre o processo de aprendizagem e a construção identitária dos que se arriscam a falar português em um mundo tão diverso. E para fechar com chave de ouro, fica a reflexão: aprender uma nova língua é, sem dúvida, um ato heroico. Portanto, se você tem um amigo chinês aprendendo português, ofereça um copo de café e uma boa risada, porque eles certamente têm muitas histórias para contar.
Respire fundo, encare os "ques" da vida e, quem sabe, desbrave a língua portuguesa como os protagonistas desta obra. Porque, no final, o que realmente importa é o esforço. Acredite, você vai rir, vai chorar e, principalmente, vai se divertir muito com essa jornada!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.