Resumo de Suicidas, de Raphael Montes

Mergulhe na trama sombria de 'Suicidas' de Raphael Montes, onde humor e tragédia se encontram em uma narrativa envolvente e intrigante.

Se você achou que o título Suicidas soava um pouquinho pesado, pode preparar o coração e a mente (ou não) para essa viagem sombria que Raphael Montes nos leva. A história se desenrola em uma cidadezinha que mais parece um cenário de filme de terror, onde uma série de suicídios macabros começa a acontecer. E, claro, não estamos aqui para veterinizar a tristeza, mas para fazer você rir enquanto descobre quem são os personagens mais peculiares desta narrativa.

A trama gira em torno dos amigos e estudantes de uma escola local: um grupo que parece mais uma mistura entre os Os Goonies e a versão adolescente do Clube da Luta. Entre eles, temos a narradora e protagonista, uma garota que se sente mais deslocada que o resto do grupo (e essa é uma competição acirrada), e diversos personagens que são os estereótipos de alunos de escola - você sabe, o nerd, o popular e, claro, o depressivo em potencial.

À medida que os suicídios começam a se suceder, a história se transforma em um verdadeiro quebra-cabeça. As pièces (ou seriam 'pecinhas'?) desse enigma são reveladas em uma sequência de eventos que deixam o espectador mais intrigado do que um episódio de Lost. O que tudo isso tem em comum com os protagonistas? As pistas estão mais espalhadas que roupa de adolescente em um quarto bagunçado! Enquanto tentam descobrir o que leva seus colegas a dar esse passo tão drástico, eles se deparam com segredos, intrigas e até algumas risadas (sim, o humor sombrio é um tema recorrente aqui).

Spoiler Alert: Não se assustem, mas enquanto tentam resolver essa tragédia, alguns dos amigos começam a se questionar sobre seus próprios problemas e sentimentos. É como se o "e se" fosse a nova moda - e a exaustão emocional, o acessório! A narrativa revela que a amizade entre eles é testada a cada página, e, pasmem, alguns deles podem nem sair vivos dessa história!

Montes vai explorar também os limites do amor e da amizade em situações extremas. As relações entre os personagens se tornam tão complexas que você vai se sentir como se estivesse assistindo a um torneio de pôquer emocional. Uma mão para a amizade, uma para a traição, e a certeza de que ninguém vai sair ileso.

A narrativa é envolvente e acerta em cheio em abordar a adolescência e suas questões, mas com um tom tão sarcástico que é como se você estivesse rindo em meio a um velório. Um verdadeiro teste para aqueles que pensam que literatura brasileira é só João e Maria seguidos por um final feliz. Spoilers, spoilers: nem todos ganham um final feliz nesse rolê!

Suicidas é um ótimo exemplo de como a literatura pode explorar a escuridão do ser humano, e ao mesmo tempo, nos dar motivos para soltar uma risadinha nervosa. Então, prepare-se para momentos de reflexão e algumas gargalhadas involuntárias. Afinal, quem disse que falar sobre suicídio não pode ser divertido? (Essa é uma pergunta retórica, tá? Não tentem responder!)

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.