Resumo de Circe, de Madeline Miller
Mergulhe na fascinante história de Circe, uma feiticeira que desafia deuses e enfrenta dilemas amorosos em uma jornada de autodescoberta.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Ah, Circe, a obra que encantou até quem só frequenta o TikTok! Prepare-se para mergulhar na vida dessa moça que não é só uma feiticeira bonitinha, mas uma verdadeira força da natureza... e dos deuses, claro. Com uma receita básica de amor proibido e um toque de vingança divina, Madeline Miller nos apresenta uma narrativa cheia de reviravoltas que faria até a sua avó deixar de lado a novela das seis.
Circe, desde pequena, já dá indícios de que não é como as outras ninfas. Enquanto suas amigas se encantam com flores e paqueras, ela prefere fazer uns feitiços marotos e se enfiar em confusões com os deuses. Sim, porque é um desafio ter um pai que é o sol e uma mãe que é uma ninfa! Ninguém disse que ser especial era fácil. O que ela não sabia é que essa tropicalizada de feitiçaria ia acabar em várias encrencas - principalmente com os homens imortais que, sinceramente, parecem ter um talento especial para arrumar confusão.
Em um belo dia de verão (ou talvez um dia qualquer em que a natureza estava te dando aquele "não"), Circe é expulsa de sua terra natal, a ilha de Eéia, pelos deuses, que acham que ela está "desviando" do script com sua magia. Resultado? Ela acaba sozinha na ilha, cercada por um mar de solidão e, claro, a chance de se reinventar. Nesse cenário, ela descobre que ser bruxa vai muito além de transformar homens em porcos - lembre-se disso, porque vai ser um acontecimento memorável!
Enquanto ela vai se tornando uma expert em alquimia e na arte de fazer poções mais interessantes que o último drink do bar, Circe começa a se preocupar com outros "pobres mortais". A crise de identidade da bruxa vai muito além das poções, e a moça começa a sentir o peso de ser uma deusa maltratada. O que vem a seguir? Amor, desilusões e algumas interações com figuras mitológicas como Hermes (que só sabe circular com entregas e mensagens), Odysseu (ou Ulisses, como você preferir) e até a flamenguista Penélope.
Aqui vai um spoiler: o que não falta nessa história são dilemas morais, afinal, quem nunca teve um amor conturbado? Os encontros e desencontros de Circe com esses homens (e vou te dizer, ela soube aproveitar!) trazem um lado humano à sua condição de imortal. E ao mesmo tempo que ultrapassa os limites da feitiçaria, Circe se encontra em uma caminhada de autodescoberta.
E não pense que a história fica só no romance! Circe aprende sobre o que significa ser mulher em um mundo dominado por homens e, como toda boa feiticeira, faz valer a sua independência. No final das contas, sua luta não é apenas contra os outros, mas contra seus próprios demônios. É isso aí, uma bruxa que não tem medo do que mora na solidão, sem esquecer de dar boas risadas no processo.
Se você achava que era só mais uma adaptação de mitologia grega, Circe é, na verdade, uma reinterpretação fascinante das histórias de deuses e humanos. E quem sabe, até uma lição sobre como realmente aproveitar a vida? Afinal, se tem uma coisa que Circe sabe fazer, é deixar sua marca nesse mundão - mesmo que isso envolva uma poção ou outra para lidar com as desventuras amorosas.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.