Resumo de Totalitarismo e Revolução. O Integralismo de Plinio Salgado, de Ricardo Benzaquen de Araujo
Entenda como o integralismo de Plínio Salgado misturou ideologias em Totalitarismo e Revolução, e sua relevância na política atual do Brasil.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se pegou pensando se o integralismo era uma espécie de "festa do pijama" da política, onde todos se reuniam para discutir o Brasil com um copo de leite e biscoitos, tenho uma notícia: não era bem assim. O livro Totalitarismo e Revolução. O Integralismo de Plinio Salgado, de Ricardo Benzaquen de Araujo, se lembra que a vida real é mais complicada do que as festas de aniversário que você gostaria de evitar.
O autor faz uma análise profunda do integralismo, um movimento político que brotou no Brasil - sim, aquele mesmo país do carnaval e da caipirinha - na década de 1930, sob a batuta de Plínio Salgado. Para Araujo, o integralismo não era apenas um "tapa do lado esquerdo" na política, mas sim um supermercado de ideias que misturava elementos de diversas correntes ideológicas, como conservadorismo, nacionalismo e um toque de fascismo. Pense nisso como um "faça você mesmo" da política: eles pegavam um pouco de cada ingrediente e misturavam tudo no liquidificador. E o resultado? Bem, talvez não fosse tão saboroso assim.
A obra de Araujo se debruça sobre as origens do integralismo, que se fortaleceu em um período de crise e revolução, buscando uma nova ordem social. Mas, em vez de apenas pular de alegria como no carnaval, Salgado e seus seguidores defendiam um regime autoritário, centralizado e, por que não, bem totalitário. Sim, a palavra "totalitarismo" aparece sem falta no título, porque quem precisa de sutileza quando se pode ser explícito, certo?
O autor faz um passeio pela trajetória do integralismo: como se tornou uma força política relevante e como suas ideias se entrelaçaram com os eventos sociais e políticos do Brasil nessa época. O integralismo, segundo Araujo, propunha uma visão de "Brasil para os brasileiros", mas esqueceu-se de detalhar o que isso significava para os diversos povos que compõem nossa nação. Spoiler alert: não era tão inclusivo assim.
Ao longo do livro, Benzaquen de Araujo esmiúça o impacto do integralismo nas instituições e no imaginário coletivo brasileiro, destacando como suas ideias de modernização e nacionalismo radical poderiam soar atraentes em tempos de agitação. Como uma espécie de paçoca de ideias: aparentemente doce, mas com uma pegada que poderia engasgar os menos atentos.
Araujo termina nos convidando a refletir sobre a atualidade do tema. Será que as ideias integralistas continuam ressoando nos dias de hoje, como aquele ex-namorado que insiste em aparecer em toda festa? O autor faz um alerta: vale a pena olhar para o passado para entender os desafios do presente e, quem sabe, não dar um passo em falso novamente.
Em resumo, Totalitarismo e Revolução. O Integralismo de Plinio Salgado é uma análise que vai muito além do aspecto político, servindo como um convite a mergulhar em um debate sobre nacionalismo, identidade e as armadilhas que podemos encontrar no caminho. E se você achava que o integralismo era apenas uma curiosidade da história brasileira, talvez esteja na hora de reconsiderar e conferir o que isso tudo realmente significa. Afinal, conhecer a história é o primeiro passo para não repetir os erros do passado. E quem já viu um integralista em festa sabe: a última coisa que queremos é que eles façam o mesmo em nossas festividades!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.