Resumo de Rimas de ouro e sândalo: A presença de Victor Hugo nas crônicas de Machado de Assis, de Daniela Mantarro Callipo
Mergulhe na análise de Rimas de ouro e sândalo e descubra como Victor Hugo influenciou as crônicas de Machado de Assis. Uma viagem literária imperdível!
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você achava que a relação entre Victor Hugo e Machado de Assis era apenas um encontro casual durante um chá literário em Paris, pode tirar o cavalinho da chuva! Em Rimas de ouro e sândalo, Daniela Mantarro Callipo mergulha de cabeça nas influências que o autor de Os Miseráveis teve nas crônicas de nosso queridíssimo Brás Cubas. Prepare-se para uma jornada que é tão rica quanto um brigadeiro em festa de aniversário!
Para começar, Callipo faz uma abertura digna de Oscar ao contextualizar a literatura do século XIX, mostrando como o Brasil estava lidando com o impacto das obras de Hugo. E aí, podemos imaginar Machado, com seu olhar astuto, percebendo que as palavras de Hugo eram como um bom café: quentes, intensas e capazes de manter a gente acordado por horas. A autora destaca como as crônicas de Machado absorvem a melancolia e a crítica social características dos textos de Hugo - ou seja, ele estava sempre de olho no que a galera estava pensando.
Um dos pontos altos do livro (e das crônicas) é a maneira como Callipo analisa os elementos metafóricos e alegóricos que passeiam entre as duas obras. Afinal, quem consegue escapar de um bom simbolismo? Enquanto Hugo discutia a luta dos pobres e a busca pela justiça em Paris, Machado preferia observar seu novelo de gatos e, com ironia afiada, discorria sobre os dilemas da sociedade brasileira. É quase como se eles fossem irmãos com pais diferentes.
E aqui vai um spoilerzinho: Rimas de ouro e sândalo não se limita apenas à influência direta de Hugo nas crônicas. A autora também aprecia a ideia de que, ao dialogar com o trabalho do francês, Machado estava, na verdade, refletindo as tensões do Brasil da época, fazendo com que seus leitores se debatam entre risos e lágrimas. Em outras palavras, o tal do humor machadiano estava lá, bem escondido, mas sempre pronto para dar as caras.
Callipo ainda ressalta a importância da crítica à hipocrisia social que ambos os autores compartilhavam. É como se fossem dois comediantes de stand-up da literatura, comentando sobre as mazelas humanas e, frequentemente, levando a plateia ao riso, mesmo quando o tema é denso. A autora nos leva a entender que a relação entre os dois não é apenas admirativa, mas também uma espécie de "influência mútua", para usar uma gíria moderna.
Por fim, as reflexões finais de Rimas de ouro e sândalo são um verdadeiro convite ao leitor: entender a literatura como um espaço de diálogo. Além de sempre lembrar que, mesmo em crônicas, o peso da palavra pode ser tão forte que engole a gente por completo. E, convenhamos, quem não gostaria de participar de tal conversa entre titãs?
Em suma, Rimas de ouro e sândalo de Daniela Mantarro Callipo é uma viagem literária que vai muito além da mera análise de influências. É uma celebração do diálogo entre duas culturas, onde o riso se mistura à crítica e os ecos de Hugo ressoam com a sabedoria imortal de Machado. Não perca a chance de descobrir como essas rimas se entrelaçam, formando uma tapeçaria literária mais rica que a coleção de qualquer avó cheia de bordados!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.