Resumo de Se não fosse o Cabral: A máfia que destruiu o Rio e assalta o país, de Tom Cardoso
Prepare-se para uma análise impactante em 'Se não fosse o Cabral', onde Tom Cardoso revela os podres da máfia carioca e sua relação com a corrupção.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você é adepto de um bom drama com uma pitadinha de crítica social, Se não fosse o Cabral é a pedida certa! O autor Tom Cardoso se embrenha em um verdadeiro tour pela máfia carioca, mostrando como o Rio de Janeiro se transformou quase que em um cenário digno de filme de faroeste. A única diferença? Aqui não tem mocinhos e as balas são trocadas por corrupção e desmandos.
A obra é uma mescla de jornalismo investigativo e crônica social. Cardoso revela como um grupo de mafiosos, que parece ter saído diretamente de um roteiro de Hollywood, se estabeleceu na cidade e facilmente se tornou a nova classe dominante. O que eles querem? Poder, dinheiro e, claro, um bom carnaval de ostentação. E a festa não inclui samba, mas sim uma orquestra de propinas, acordos espúrios e tráfico de influência.
A narrativa dá aquele mergulho profundo na história do crime organizado no Rio. A partir de casos emblemáticos, como as milícias e o tráfico de drogas, o autor revela como esses grupos se infiltraram nas estruturas do poder, quase como se fossem convidados VIPs para a festa da corrupção no país.
E agora, segure-se na cadeira, porque o que vem a seguir é a verdadeira cereja do bolo: Cardoso não só aponta os problemas, mas também faz uma crítica ao nosso querido sistema. Ele vai diretamente na ferida, questionando a responsabilidade da população e tece perguntas cabulosas como "será que estamos todos de alguma forma envolvidos?". Spoiler: a resposta é um sonoro "sim".
Uma das maiores sacadas do livro é como Cardoso mostra a relação simbiótica entre poder e crime. Os mafiosos não estão apenas em um mundo separado do resto da sociedade; eles é que se tornaram parte dela, com os tentáculos deles se estendendo para todos os âmbitos da vida pública e privada.
E é claro, como todo bom livro que se preze, existem as críticas à mídia e à forma como ela narra a violência. O autor usa doses de ironia e sarcasmo, transformando a leitura em uma verdadeira montanha-russa de emoções entre indignação e risadas nervosas.
Enfim, Se não fosse o Cabral é um grito de alerta, um chamado para que os leitores reflitam sobre o estado do nosso país e o que vem por aí. Afinal, se a máfia tá assim tão forte, o que será que podemos (ou não podemos) fazer a respeito? O livro é, com certeza, um convite à reflexão embebida em análises muito bem humoradas. Ele nos faz rir, mas também nos deixa com um peso na consciência e a certeza de que, no Brasil, sabemos que a corrupção não é apenas uma "coisinha à parte", mas o próprio samba de roda de nossa realidade.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.