Resumo de O meio é a massagem, de Marshall McLuhan e Quentin Fiore
Mergulhe nas reflexões de McLuhan e Fiore em 'O meio é a massagem'. Entenda como a forma molda a mensagem e influencia nossa realidade.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você sempre achou que a televisão era só uma caixa que roubava seu tempo, se sentou na frente dela para assistir uma novela e acabou mergulhando em reflexões filosóficas sobre a vida, O meio é a massagem é o livro que vai fazer você se questionar tudo isso e muito mais. Escrito por Marshall McLuhan (o guru dos meios de comunicação) e Quentin Fiore (que ilustrou essa maravilha), a obra é uma verdadeira viagem pelo rol de efeitos que os meios têm sobre nossa percepção da realidade.
Primeiro, precisamos entender a premissa básica do livro: o meio é, de fato, a mensagem. Ou seja, a forma como consumimos informação modela nossa experiência e interpretação. McLuhan não é lá muito sutil, e com um toque de ironia, ele nos lembra que a mensagem em si pode até ser interessante, mas o que realmente importa é como ela chega até nós. Se você não acredita, tente interpretar um filme só ouvindo a trilha sonora. Spoiler: vai ser confuso!
Avançando na leitura, somos apresentados à ideia de que cada novo meio de comunicação altera as relações sociais e a cultura de forma dramática. Por exemplo, a chegada da eletricidade transformou a sociedade, e a televisão, ah, essa planeta que parou em um sofá! McLuhan apresenta várias ideias bem ousadas, como a de que "as extensões do homem", que incluem não apenas ferramentas físicas, mas também tecnologias que revolucionam a comunicação, como telefones e computadores. Aí está a mágica: a tecnologia não só se incorpora à nossa vida, como redefine o que somos.
E não se engane se pensar que McLuhan parou por aí! Ele continua com seu arsenal de conceitos brilhantes, como a ideia do "village global" ou "aldeia global". Nesse conceito, ele antecipa um mundo interconectado onde as informações viajam tão rápido que todos se tornam vizinhos, mesmo morando em continentes diferentes. Ele basicamente previu a internet e as redes sociais. Olha só você que, às vezes, acha que a sua vida online é única!
A parte visual desse livro é uma experiência à parte. Com a ajuda de Quentin Fiore, as páginas são repletas de imagens que refletem e reforçam a temática proposta por McLuhan, fazendo com que o texto e a arte se entrelacem de forma quase hipnótica. Prepare-se, porque a experiência visual é tão intensa que dá vontade de elevar o nível na sua percepção em relação ao meio que o rodeia.
Para desengonçar a coisa toda, McLuhan também fala sobre a relação entre o conteúdo e a forma. Em poucas palavras, ele quer que a gente perceba como o conteúdo pode ser moldado e distorcido pela forma que utiliza. Portanto, se você andou absorvendo conteúdo só pela tela de seu celular e achava que estava tudo bem, aqui vai outra informação: você pode estar se perdendo em uma tempestade de emojis e memes, enquanto a essência da mensagem se esvai.
E, por último, mas não menos importante, a obra nos presenteia com uma crítica ao consumismo e à alienação que esses meios podem provocar. Com isso, McLuhan não se faz de rogado e nos deixa com a pulga atrás da orelha, nos fazendo refletir sobre a nossa existência frenética neste mar de dados e telas.
Em suma, O meio é a massagem é uma reflexão descomplicada e divertida sobre como os meios de comunicação influenciam nossas vidas e moldam a sociedade. E, claro, se você ainda não entendeu que a forma é mais importante que a mensagem, pare de rolar seu feed e comece a prestar atenção!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.