Resumo de Mulherzinhas: 1, de Louisa May Alcott

Mergulhe na vida das irmãs March em 'Mulherzinhas', onde amor e escolhas moldam destinos no século XIX. Descubra suas lições e desafios!

"_Mulherzinhas_" não é apenas um livro, é praticamente um manual de como ser uma moça do século XIX, onde se espera que você costure, faça festas de chá e tenha como maior desejo encontrar um marido. Se você espera encontrar uma trama com uma protagonista que desenterra segredos de estado ou ganha a vida como detetive, sinto muito, mas está na narrativa errada!

A história gira em torno das irmãs March: Meg, Jo, Beth e Amy. Cada uma delas é um estereótipo ambulante: Meg é a responsável, Jo é a rebelde sonhadora, Beth é a doce e delicada, e Amy... bem, Amy é a artista egocêntrica que adora se exibir, um verdadeiro clichê das aspirantes a pintoras! A trama começa em um Natal que, coincidentemente, é mais triste que aquela sua reunião de família em que todos brigam. As meninas, em vez de ganharem presentes, se tornam mais generosas e decidem dar seus próprios suprimentos para a família pobre da vizinhança. Que fofura, não?

À medida que a história avança, somos levados a conhecer um montão de eventos sociais, como bailes, jantares, e outras futilidades que fariam qualquer um se perguntar: "Mas e a Netflix?" Meg se vê em um dilema romântico, Jo se recusa a vestir vestidos de seda e acaba se metendo em confusões, enquanto Beth, a verdadeira heroína, se dedica a tocar piano e a ser a pessoa mais adorável (algo como o "Cão da Praça" da história, só que mais útil).

Spoiler: O amor não é um mar de rosas, e em meio a tanta doçura, há até uma tragédia digna de novela mexicana que pode deixar você chorando no canto.

As irmãs enfrentam uma série de provações que, claro, têm um certo ar moralista. Para cada erro, há uma lição. Para cada amor, muitas complexidades. O objetivo da narrativa? Acompanhar as mudanças das irmãs enquanto buscam seus destinos, aqui vista como "encontrar um maridão" ou acolher o seu propósito de vida, como ser escritora, por exemplo. Jo, em particular, é a voz do feminismo antes de ser "cool" e faz valer seu espaço em um mundo que quer que ela apenas fique em casa e costure.

Não podemos esquecer de Laurie, o vizinho encantador que faz parte da dança (literalmente), especialmente porque ele parece ter uma grande rivalidade com o que Jo mais deseja: sua liberdade. A química entre eles faz você torcer por um final feliz, mas como estamos no século XIX, as coisas se complicam, e a história dá umas reviravoltas que impressionariam qualquer roteirista da Globo.

Em resumo, _Mulherzinhas_ é um convite para entrar no mundo vitoriano pela porta da frente, apenas para perceber que ser mulher nesse cenário não é só festa de chá e laços. Ao final, mesmo com seus altos e baixos (sim, e algumas lágrimas), você perceberá que cada uma das irmãs tem seu "final feliz", que na verdade é uma abordagem sobre o que se pode considerar a felicidade. Lembre-se: a vida pode ser complicada, mas com um pouco de amor, família e algumas lições de moral, tudo pode ficar bem!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.