Resumo de Cânon & Fuga, de Gerardo Mello Mourão
Em Cânon & Fuga, Gerardo Mello Mourão provoca reflexões sobre liberdade criativa e a tradição literária. Mergulhe nessa conversa envolvente!
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Em Cânon & Fuga, o autor Gerardo Mello Mourão nos convida a uma viagem literária que vai além das páginas e nos faz questionar tudo que entendemos sobre a literatura e a arte de contar histórias. Prepare-se porque essa obra, mais do que um livro, é quase uma conversa teórica entre amigos, onde você é aquele amigo que acabou de engolir um livro de filosofia e já quer dar palpite.
O livro é dividido em duas partes que se entrelaçam como os versos de uma poesia: a primeira é o "Cânon", onde Mello Mourão discute os grandes autores e suas obras, as famosas "cabeças" que todo mundo quer imitar, mas poucos têm coragem de criticar. Ele fala desde os clássicos, como o sempre lembrado Shakespeare, até brasileiros de peso, como Machado de Assis, passando por uns que estão mais esquecidos do que casaco de inverno em São Paulo. O autor desmonta as percepções que temos sobre o que deve ou não fazer parte da tradição literária, sugerindo que, na verdade, a literatura é como um espaguete: tem várias formas de ser servido e, no fim, todo mundo acaba se lambuzando.
Então, naquele momento de pura reflexão literária, vem a parte da "Fuga". Aqui, a ideia é a liberdade criativa. Mello Mourão argumenta que a arte deve ser livre, sem amarras. Ele acredita que se os autores ficam muito preocupados em agradar ao cânon, acabam engessando a própria criação. E quem disse que a literatura precisa seguir regras, não é mesmo? É como se estivéssemos em um baile de máscaras onde todo mundo decide aparecer sem máscara e dançar como quiser, até tropeçar.
Agora vou dar um spoiler leve: o autor deixa claro que, para a verdadeira expressão artística, é preciso ter coragem de fugir do clichê. A verdadeira literatura deve ter um cheiro de aventura, sair da zona de conforto e, no fundo, o que ele diz é que quem se atreve a inovar acaba criando algo genial. Ele sugere que as melhores obras estão à margem, esperando que alguém seja ousado o suficiente para encontrá-las.
Mello Mourão também provoca uma reflexão sobre os novos caminhos da literatura. Ele nos alerta que a fuga não significa necessariamente abandonar tudo o que já foi feito. A tradição é importante, mas pode ser reinterpretada, como um ritual que muda de cara a cada geração. Ou seja, é como um meme que você vê e ri, mas que tem uma origem que nem todo mundo conhece.
Por fim, as mais de 140 páginas de Cânon & Fuga são um convite à reflexão despretensiosa, ou seja, aquele papo cabeça que você pode ter com um amigo no bar ou na fila do ônibus. Ao terminar a leitura, você pode não sair um grande crítico literário, mas com certeza vai pensar duas vezes antes de colocar um autor no altar ou, quem sabe, até mesmo decidir que a fuga não é tão assustadora assim. No fim, a literatura se reinventa e, meu caro, você pode ser parte dessa revolução!
E assim, saímos desse passeio pelas ideias de Mello Mourão, esperando que você tenha curtido essa mistura de crítica, reflexão e, é claro, aquela pitada de humor. Lembre-se, a literatura é um campo aberto, e ele nos convida a explorá-lo sem medo de nos perdermos.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.