Resumo de Eu era um Pastor Alemão, de Murilo Martins

Mergulhe na perspectiva divertida de Rex, um pastor alemão que revela as loucuras da vida humana e canina em 'Eu era um Pastor Alemão'.

Você já parou para pensar sobre o que acontece na cabeça de um cão? E se esse cão fosse um pastor alemão que, como o próprio título sugere, vivia uma vida bem peculiar? Pois é, "Eu era um Pastor Alemão", do autor Murilo Martins, é um passeio inusitado por esse mundo canino, onde a narrativa nos apresenta as lembranças e experiências de um cão que já foi pastor. E sim, acredite, ele tem muito a contar.

No início, temos nosso protagonista - que, para facilitar, vamos chamar carinhosamente de Rex - vivendo com sua família humana. Rex não é apenas mais um cão de estimação; ele se vê como o guardião da casa, a figura respeitável (ui!) que é responsável por, entre outras coisas, espantar os correios e fazer com que os gatos vizinhos pensem duas vezes antes de se aproximar. Enquanto Rex se orgulha de seu trabalho de pastor, ele também faz uma reflexão intensa e, por vezes, cômica sobre o que é a vida e nossos relacionamentos, mesmo que sua visão seja através de um focinho de pelagem brilhante.

Conforme a narrativa avança, Rex revela suas aventuras cotidianas e todas as loucuras pelas quais passou. Ele faz uma crítica ácida à vida doméstica, falando sobre como os humanos têm algumas tarefas bem esquisitas, como encher a caixa de lixo com comida que poderia muito bem ser devorada por um cão, e ainda assim desdenhar do sabor delicioso do osso de carne. Ah, a lógica canina!

Um ponto interessante deliciado por Rex é a relação com outros animais; ele apresenta diálogos que, se você não olhar bem, parecem mais conversas de bar entre velhos amigos do que apenas latidos e rosnados - sim, Rex tem um humor peculiar que pode deixar muitos humanos corados de vergonha.

Ao longo das páginas, Rex vai refletindo sobre a vida, morte, amor e amizade, tudo isso com a sinceridade que só um pastor alemão poderia ter. Ele revela um pouco da sua "filosofia canina", demonstrando que até mesmo os "insuportáveis" licenciosos humanos têm suas razões, e que o amor de um cão pode ser incondicional. Ele até arranja tempo para falar sobre suas excentricidades e os costumes dos humanos que ele deseja entender (e criticar, claro).

Como uma boa obra de fantasia canina, há também uma espécie de ponto culminante na trama. Rex, em sua busca por compreender o mundo humano e suas estranhezas, se vê em situações que podem levar a reflexões profundas. É quando um evento inesperado acontece - ah, sim, eu não vou dar spoilers - que ele descobre que nem tudo é como parece na vida, e que mesmo um pastor alemão pode ter suas fragilidades.

Em suma, "Eu era um Pastor Alemão" é uma espécie de ode divertida à perspectiva canina, que nos ensina a olhar o mundo com olhos despreocupados e um rabo abanando. Mesmo que seu autor trate de temas sérios, a leveza da narrativa é o que brilha, fazendo com que o leitor se pergunte se realmente ele não seria, também, um pouco mais feliz se vivesse a vida canina.

Então, se você está em busca de um bom motivo para rir e se emocionar, talvez esteja na hora de pegar um "osso" de cada vez e mergulhar nessa leitura que promete não só arrancar sorrisos, mas também fazer você pensar: será que meu gato está tramando algo?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.