Resumo de Ordens Militares Portuguesas, Vol. 1: Ordem de Santiago, de Manoel Xavier Trinidade Roquette

Aprofunde-se na Ordem de Santiago com o resumo de Roquette. Descubra a intersecção entre heroísmo, política e a Idade Média de uma forma leve e divertida.

Se você achou que ler sobre Ordens Militares Portuguesas, Vol. 1: Ordem de Santiago seria uma tarefa maçante, pode ir tirando esse preconceito do seu coração, porque estamos falando de uma obra que desbrava os mistérios das instituições bélicas que moldaram a história de Portugal e, quem sabe, também da sua avó!

Manoel Xavier Trinidade Roquette, autor que tem mais títulos que você tem redes sociais, faz uma verdadeira viagem no tempo, nos transportando para a época das gloriosas ordens militares - aquelas que não têm nada a ver com o seu pedido de pizza, mas que eram essenciais nas táticas de guerra, alianças e, pasmem, na administração de terras!

Neste primeiro volume, a estrela da vez é a Ordem de Santiago, que não confundir com aquele amigo que vive dizendo que você precisa "encontrar a sua própria jornada". Esta ordem, criada na Idade Média, tinha como objetivo principal proteger os peregrinos que iam para a Espanha e que talvez só quisessem ver o mar ou um templo - coisas de turista! Mas, claro, envolver-se em batalhas era uma parte bem iluminada da receita de sucesso desses guerreiros, que se sentiam como os protagonistas de sua própria série de ação.

Roquette oferece um passeio bem detalhado pela fundação da ordem, suas normas e como foram engajadas nas guerras da Reconquista. Não se engane, as batalhas eram bem mais do que luta de espadas: havia um bom jogo político envolvido, com alianças sendo feitas e desfeitas como quem troca figurinhas. Ele também nos ensina sobre as regras rígidas que os cavaleiros tinham que seguir - porque, afinal, só porque você é um guerreiro, não significa que pode sair por aí fazendo o que quer, certo?

Outra parte interessante é quando o autor fala do símbolo da ordem - a famosa cruz de Santiago. O que você precisa guardar aqui é que essa cruz não é só uma "tatuagem fashion" para os cavaleiros, mas sim um importante emblema que representava deveres e compromissos para com a fé e a guerra. Ao mesmo tempo, era um cartão de visita que abria portas (ou castelos) durante o caminho.

Se você, por acaso, estava esperando um capítulo dedicado às conquistas e à glória da Ordem de Santiago, pode relaxar. Roquette não decepciona: ele nos explica como essa ordem, com todo seu glamour militar, também tinha suas fraquezas e dilemas, como disputas internas e, claro, a parte toda de "quem manda aqui?" (spoiler: não é você).

Por fim, Ordens Militares Portuguesas, Vol. 1 é quase uma aula sobre heroísmo, política e aqueles dramas que só a Idade Média poderia oferecer, tudo contornado por uma linguagem que, apesar de um pouco rebuscada aqui e ali, não se torna uma depreciação do conteúdo.

Se você está procurando entender melhor a complexidade das ordens militares de um jeito leve e bem-humorado - mais ou menos como observar um amigo que entra em uma briga no bar - esta obra é definitivamente para você. Depois de tudo isso, você vai querer saber mais sobre como os cavaleiros de Santiago dançavam com a espada e a fé, e a história é como um filme de Hollywood: cheia de reviravoltas e personagens que você nunca esperaria encontrar!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.