Resumo de O Ódio Como Política: a Reinvenção das Direitas no Brasil, de Edson Teles, Luis Felipe Miguel, Silvio Luiz de Almeida, Camila Rocha, Esther Dweck, Fernando Penna, Ferréz e Flávio Hen

Resumo de O Ódio Como Política: a Reinvenção das Direitas no Brasil, de Edson Teles, Luis Felipe Miguel, Silvio Luiz de Almeida, Camila Rocha, Esther Dweck, Fernando Penna, Ferréz e Flávio Henrique Cal

No maravilhoso mundo da literatura acadêmica, encontramos O Ódio Como Política: a Reinvenção das Direitas no Brasil, que, como o título já sugere, não é exatamente um livro para quem está afim de ouvir uma musiquinha suave e pensar na paz mundial. Este livro é como aquele amigo que chega na festa e diz que a verdade é dura e que você precisa ouvi-la, mesmo que isso te deixe um pouco desconfortável, assim como um tofu numa churrascaria.

Os autores, um verdadeiro time de craques das ciências sociais, se propõem a analisar a ascensão das direitas no Brasil contemporâneo. Começando do princípio, eles explicam como o cenário político começou a ser invadido pelo conhecido "ódio político", que pode ser descrito como uma mistura de indignação, ressentimento e uma pitada de meme do zap zap. Afinal, quem não ama discutir política com o colega de trabalho em plena hora do cafezinho?

Enquanto exploram esse fenômeno, os autores desenham um panorama das várias faces que essa direita assumiu. Aqui temos as direitas clássicas, pós-modernas, e até as que parecem saídas de um episódio de Black Mirror. Coisas como o uso das redes sociais para propagar esse ódio, desde os famosos "xenófobos de internet" até os "especialistas em fake news", estão no cardápio da análise.

E não para por aí! O livro também mergulha nas estratégias de mobilização, que incluem desde grupos que se organizam em casa para criticar tudo e todos até aqueles que mandam mensagens mais agressivas que um spam no seu e-mail. Eles discutem como essas direitas conseguiram se reinventar, se reposicionar e até se reformular, mostrando que, como um bom camaleão, elas se adaptam ao ambiente.

Um ponto que não poderia faltar neste banquete político é o papel da mídia na disseminação do ódio. Os autores quase chefes de cozinha do debate político fazem uma analogia de que as redes sociais são como as panelas onde o ódio é cozido a fogo lento, com uma pitada de desinformação e um punhado de discursos inflamados. E aqui, fica a dica: talvez seja melhor evitar comentar em posts polêmicos, a menos que você goste de tretas.

Ao longo do livro, os autores encerram com uma reflexão: o que podemos fazer diante disso tudo? Como podemos combater essa onda de descréditos e impulsos negativos? O que nos leva à próxima parte, onde eles discutem a necessidade de um novo vocabulário e de um "reset" na forma de fazer política. Spoiler alert: não é fácil!

Por fim, O Ódio Como Política é uma obra que oferece um olhar crítico e necessário sobre a política brasileira, nos convidando a repensar nossa relação com a política e a ética nesse grande jogo do poder. E lembre-se, da próxima vez que você se sentir tentado a compartilhar uma notícia polêmica, pense se isso realmente vale a pena... ou se é só mais uma rodada de chimarrão político.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.