Resumo de A economia no andar de baixo: ascender ou acender pertencimento social, de Estevam César Silva e Maria C. Yazbek
Mergulhe em A Economia no Andar de Baixo e descubra como renda e pertencimento social se entrelaçam. Uma reflexão que vai além dos números!
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você está achando que o título desse livro parece uma mistura de economia com um podcast sobre pertencimento social, você não está sozinho. A economia no andar de baixo é um verdadeiro festim de questões sobre como a renda das pessoas influencia suas vidas e o tão almejado pertencimento social, tudo com um tom que faria até o mais cético dos economistas coçar a cabeça.
Os autores, Estevam César Silva e Maria C. Yazbek, se aventuram nas camadas da sociedade para explorar como a economia não é apenas uma questão de números, mas também de sentimentos. Afinal, quem nunca se sentiu um pouco menos pertencente quando olhou para o extrato bancário? Neste livro, eles discutem como a renda pode ajudar (ou atrapalhar) o indivíduo a se inserir em grupos sociais e como essa dinâmica pode levar a um efeito dominó de inclusão ou exclusão.
Logo de cara, somos apresentados aos conceitos de ascender e acender. Ascender é para os ousados que desejam alcançar novos patamares financeiros, como subir na vida - ou na hierarquia social. Já acender tem um tom mais sutil, quase como acender a luz da cozinha quando a casa está cheia de amigos: você quer um lugar para pertencer, independente da sua conta bancária. O livro trabalha esses conceitos com exemplos e dados que, apesar de densos, vão te guiar por reflexões que vão além das paredes frias de uma sala de aula.
Não pense que os autores ficam só no blá-blá-blá. Eles trazem dados empíricos e análises sobre como a desigualdade de renda impacta a percepção de pertencimento na sociedade. Um verdadeiro estudo de caso investigativo que faz você querer rasgar seu contracheque e sair gritando: "Cadê meu pertencimento?!" Enquanto você se debate com esses dilemas, os autores nos fazem questionar por que apenas o dinheiro parece ser o passaporte para uma vida social mais vibrante.
Ao longo do livro, a dupla mergulha nas consequências psicológicas da baixa renda e na relação que isso cria com a autoimagem. Spoiler: não é bonito. Há uma discussão sobre como a falta de recursos econômicos pode fazer você sentir que não pertence a lugar algum. Aquela sensação de estar em uma festa chique, mas sem saber usar talheres de sobremesa? É mais ou menos isso. A análise é incrivelmente rica, mas embalada com a leveza de quem está jogando conversa fora em um bar.
E claro, não faltam recomendações sobre políticas públicas para tentar diminuir esse abismo social. O que pode ser mais eficaz: aumentar a renda ou criar oportunidades que façam as pessoas se sentirem incluídas? O livro sugere que as duas coisas são necessárias, como pão e manteiga (ou, mais adequado, como dinheiro e pertencimento).
Se você estava pensando que A economia no andar de baixo é só mais um livro acadêmico com gráficos chatos, pode esquecer! Esse livro é uma reflexão provocativa sobre como dinheiro e socialização são como dois lados de uma mesma moeda, cada um rodando em sua própria órbita, mas, no fundo, todos queremos jogar o mesmo jogo.
Em resumo, a leitura é um convite a pensar e repensar o papel que a economia desempenha no nosso sentido de pertencimento e na forma como nos inserimos na sociedade. Então, se você tiver a chance, vale a pena se aventurar nas páginas desse livro para sair um pouco da caixa econômica e dar uma espiada no andar de baixo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.