Resumo de Se a memória não me falha, de Syvia Orthof
Reviva as memórias e risadas com 'Se a memória não me falha' de Syvia Orthof, uma reflexão divertida sobre o passado e a arte de lembrar.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Ah, Se a memória não me falha, de Syvia Orthof! Um livro que é o verdadeiro elogio das memórias que insistimos em guardar, ou melhor, deixar escapar para sempre, como se fossem aqueles documentos importantes que guardamos no fundo da gaveta, mas nunca nos lembramos onde. Com uma prosa leve e divertida, a autora nos convida a refletir sobre a arte de lembrar e esquecer.
Neste livro, a autora se propõe a compartilhar as memórias da sua infância, cheia de nuances e sabores. Então, você se prepara para uma viagem no tempo, mas sem o risco de encontrar dinossauros ou coisas mais dramáticas. Vamos falar de lembranças cotidianas, aquelas que nos fazem rir e chorar de uma só vez. Começando pela infância, onde o mundo é uma caixinha de surpresas e as histórias familiares são quase como folhetins de novela.
Orthof nos conta sobre as aventuras e desventuras de crescer, com um olhar afiado e irônico. Desde os problemas de comunicação com os pais (nunca foi fácil traduzir a língua "adulto" quando você ainda está no auge da sua famosa fase "mais um minuto!") até as alegrias e tristezas de descobrir que o mundo é bem mais complexo do que a máquina de sorvete da esquina. Spoiler: a máquina quebra!
Uma das grandes jogadas de Orthof é a forma como ela mistura humor com nostalgia. Ela faz isso ao explorar as relações familiares, destacando as figuras paternas e maternas que, apesar de nos deixarem completamente confusos, são o verdadeiro charme da nossa formação. Aquela mistura de amor e ódio que todo mundo conhece, não é mesmo? É como dizer que sua mãe nunca te deixaria ir a uma festa, mas era a primeira a querer saber todos os detalhes na manhã seguinte.
E não podemos esquecer do elemento da memória falha que permeia as páginas. Ora, se mentir sobre a idade é uma arte, lembrar-se dos passados já é mais complicado! A autora nos lembra que, muitas vezes, nossas memórias são mais como um grande quebra-cabeça em que as peças não se encaixam exatamente como gostaríamos. Aí você fica lá, tentando lembrar se aquele primo que só aparecia no Natal tinha mesmo um dente torto ou se isso era só um truque da sua imaginação.
Conforme as páginas se desenrolam, Orthof também reflete sobre a passagem do tempo. Ah, a folha do calendário que voa igual a um pinguim que se esqueceu de como nadar! Ela fala sobre como as memórias mudam com o tempo, como a sua percepção do que é bom ou ruim pode ser uma verdadeira montanha-russa de emoção.
No fim, Se a memória não me falha é um convite a revisitar o passado - e, claro, a rir de nós mesmos. Porque se a memória pode falhar, que pelo menos fail com graça e humor! E, se você chegou até aqui, espero que tenha notado que lembres dessa leitura não vão te deixar na mão, assim como aquele amigo que sempre se esquece onde estacionou o carro.
Então, prepare-se para lembrar de coisas que você jurava ter esquecido. Seria esse o verdadeiro poder da literatura? Se sim, Orthof definitivamente apresenta sua mágica!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.