Resumo de Frankenstein ou o Prometeu Moderno, de Mary Shelley
Mergulhe na verdade oculta de 'Frankenstein': uma reflexão sobre criação, obsessão e a busca por aceitação. Entenda o que realmente significa ser um monstro.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você pensou que Frankenstein ou o Prometeu Moderno era apenas um filme de terror com um monstro de parafusos e uma vibe gótica, você está completamente enganado! Essa obra, escrita pela brilhante Mary Shelley, é muito mais do que isso. Prepare-se para entender que nem todo monstro é feito de carne e ossos, e que a verdadeira tragédia pode estar na mente de quem cria!
A história começa com a famosa carta do Capitão Walton, que está em uma expedição no Ártico (sim, é lá que a neve é mais branca do que a sua consciência). Ele conhece Victor Frankenstein, um sujeito meio piradão que decidiu que era uma ótima ideia criar vida a partir do nada. Isso mesmo, quem precisa de um terapeuta quando se pode juntar partes de cadáveres e dar um "olá!" à ciência, não é mesmo?
Victor é o protagonista rebelde que se acha o deus da criação, mas não é bem assim que as coisas acontecem. Ele, em sua obsessão, dá vida a um ser horrendo e medonho, que mais parece uma combinação de peças de LEGO mal encaixadas. O resultado? Um monstro que se transforma em um grito desesperado de rejeição e solidão, que só queria um pouco de amor e aceitação (fúria da sociedade, você está sentindo?).
Ao perceber que criou algo que não consegue controlar, Victor ficou com um remorso que nem o melhor dos psicólogos seria capaz de resolver. Na verdade, a coisa degringola de vez quando o monstro, cansado de ser ignorado e totalmente #triste, decide que tem um score a acertar com seu "papai" Frankenstein. Spoiler: a vingança é um prato que se serve frio e com muita desgraça no cardápio.
Os eventos tomam um rumo sombrio, com várias mortes trágicas, incluindo a de pessoas queridas de Victor, que vão passar a fazer parte de uma sessão de terapia coletiva só com muita dor e nenhum chocolate. Victor se vê encalacrado em um jogo mortal de gato e rato com sua própria criação. Quer saber sobre aqueles momentos de introspecção que aulas de filosofia adoram? Eles aparecem aqui também! O monstro dialoga sobre sua existência, a natureza do bem e do mal e o que significa realmente ser humano. enquanto tenta, pacificamente, é claro, achar um novo amigo, ou quem sabe, até uma parceira romântica (o que não é fácil para um organismo em constante apuros).
No final, embrenhando-se eternamente em busca de respostas e em um clichê romântico (porque sim, até monstros amam), a história de Frankenstein é uma reflexão sobre a criação, o orgulho e as consequências da obssessão científica.
Então, da próxima vez que você ouvir alguém falar sobre Frankenstein, lembre-se: o verdadeiro monstro muitas vezes está na mente do criador. E não se esqueça de olhar ao seu redor, porque você nunca sabe quando um exército de zumbis de peças de cadáver pode estar à espreita (brincadeira. ou não!).
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.