Resumo de Jerusalém Libertada, de R. A. Ranieri e Humberto De Campos
Explore a mistura de misticismo e heroísmo em 'Jerusalém Libertada'. Uma reflexão poética sobre liberdade e guerra que desafia a história militar.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Prepare-se para uma viagem que mistura misticismo, poesia e uma dose de heroísmo nessa obra que é, basicamente, uma versão romântica e épica da libertação de Jerusalém. Em Jerusalém Libertada, os autores R. A. Ranieri e Humberto de Campos (também conhecido como Irmão X) juntaram suas forças para nos contar uma história que pode até te fazer acreditar que a história militar pode ser poética... Ou pelo menos, cheia de bravura e grandes ideias.
A trama gira em torno da famosa luta pela cidade sagrada, onde cruzados e sarracenos se enfrentam numa batalha épica. É uma espécie de desfile de personagens históricos e mitológicos que, se fosse um filme, teria um orçamento que poderia pagar a produção de uns três blockbusters.
No início, somos apresentados a Godofredo de Bulhões, o herói mais overrated da história das Cruzadas, que lidera o exército cristão em busca da Jerusalém. Ele é, basicamente, o capitão do time dos crusados, e como todo bom capitão, não consegue evitar os momentos dramáticos e tensões internas. A cidade de Jerusalém está sob o controle dos muçulmanos, e isso gera muitos conflitos, discussões e até uma boa dose de drama.
A obra está repleta de poemas que oferecem a sensação de que os autores estavam realmente a fim de fazer um épico aos moldes de Homero, mas com um toque brasileiro. As rimas são intrincadas e os diálogos entre os personagens, cheios de paixão e fervor. Sabe aqueles diálogos que você só ouve em novela das 9? Então, só que aqui são sobre batalhas e devoções, um verdadeiro show de emoções.
Às vezes, a narrativa parece mais uma discussão filosófica sobre o que é a verdadeira liberdade. Ah, a liberdade! O sonho de todos os homens, que muitas vezes acaba resultando em guerras e não em piqueniques no parque. Este livro traz à tona o questionamento se a liberdade justifica a guerra, e se a guerra realmente traz alguma liberdade. Fica o questionamento...
Spoilers à vista! A história não se limita a batalhas épicas e diálogos exógenos. Em certo ponto, as tensões aumentam e Godofredo tem que lidar com a traíção no próprio campo de batalha. A tensão é real! E isso, claro, não impede que ele se depare com visões e revelações, que são como aqueles momentos em que você tem certeza que foi no banheiro e alguém trocou seu copo de água por uma poção mágica.
Ao longo da trama, não podemos deixar de mencionar as figuras ocultas que aparecem para ajudar ou dificultar a vida de Godofredo. Afinal, todo herói precisa de vilões e de uns amigos do lado de lá, não é mesmo? As batalhas se intensificam até o clímax, onde a linha entre o bem e o mal fica tão fina que você pode até usar um grampo de cabelo para cortá-la.
No final das contas, Jerusalém Libertada é mais do que apenas uma história de guerra; é um estudo sobre a luta do ser humano por aquilo que acredita. Um lembrete de que, mesmo em meio ao caos, é possível encontrar beleza - e um monte de poesia - na luta pela liberdade, mesmo que essa liberdade seja em um contexto tão complicado quanto as Cruzadas.
Se você estava à procura de um livro que mistura épica, heroísmo, amor, traição e a eterna busca por respostas em tempos de guerra, esse é o seu destino, meu amigo. E sim, é tudo isso com uma pitada de drama e muita reflexão!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.