Resumo de A Arte Perdida da Intercessão, de James W. Goll

Entenda como A Arte Perdida da Intercessão, de James W. Goll, transforma orações em superpoderes para impactar o mundo e a vida espiritual.

Se você acha que intercessão é só uma palavra chique para descrever alguém que fica no lugar do outro pedindo por favores, está prestes a descobrir que o negócio vai muito além disso. Em A Arte Perdida da Intercessão, James W. Goll nos apresenta um verdadeiro manual de como fazer isso com estilo, e quem sabe até um pouco de glamour espiritual.

Primeiramente, vamos esclarecer o que é intercessão. No contexto do livro, é o ato de orar em favor de outras pessoas, meio que uma ação de "fale por mim" divino. Goll busca resgatar essa prática que, segundo ele, anda meio esquecida, como um parente distante que só aparece no Natal. O livro tenta nos convencer de que precisamos retornar a essa prática como um verdadeiro chamado, e não apenas como um "tá bom, vou fazer isso porque estão me pedindo".

O autor divide o conteúdo em tópicos que são como aperitivos numa roda de petiscos: você pode comer todos ou escolher apenas os que mais lhe interessam. Entre os temas, ele fala sobre o papel do intercessor (ou seja, você, caso decida se aventurar nessa empreitada), a importância do discernimento (para não sair orando por qualquer coisa, como o aumento de salário do chefe, por exemplo) e até sobre a conexão espiritual que um intercessor precisa cultivar.

Goll também menciona algumas figuras bíblicas que eram intercessores de primeira linha, tipo Moisés, que convenceu Deus a poupar o povo hebreu de um bom castigo em uma ocasião; e Abraão, que fez uma contagem regressiva por Sodoma e Gomorra, como se estivesse vendendo um produto em promoção. A narrativa é recheada de exemplos que fazem o leitor se sentir pressionado a fazer o bem e, de quebra, ainda dá algumas dicas práticas para orações eficazes que podem até fazer você se sentir como um super-herói espiritual.

A obra ainda toca na questão de que, para ser intercessor, você não precisa ser um monge meditando no topo de uma montanha, mas sim alguém disposto a agir a partir do dia a dia. Goll propõe práticas que vão desde orações rápidas até jejuns (olá, self-control!), misturando espiritualidade com uma pitada de autoconhecimento. Ele parece querer que a intercessão seja uma arte, e não uma tarefa chata como arrumar o quarto.

Outro ponto interessante - e que definitivamente é um spoiler, então se você não quer saber, segue em frente! - é quando Goll afirma que a intercessão pode impactar o mundo de maneiras que a gente nunca imagina. Ou seja, suas orações podem ter efeitos mais longevos do que uma simples chamada para os amigos a fim de pedir pizza.

No final das contas, A Arte Perdida da Intercessão é uma leitura que promete não só aconselhar sobre como se tornar um intercessor mais engajado, mas também sobre como cultivar uma vida espiritual que vai muito além dos rituais. Goll quer que a gente perceba que ser um intercessor é como ter um superpoder que, quando bem utilizado, pode trazer mudanças significativas, tanto no mundo quanto dentro de nós mesmos. E se você estava pensando que interceder era só mais uma missão daquelas que a vida te impõe, talvez esteja na hora de mudar sua perspectiva e dar uma chance à arte da intercessão.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.