Resumo de Lazarilho de Tormes, de Anônimo
Mergulhe nas aventuras irônicas de Lazarilho de Tormes, um clássico que revela a esperteza e o humor nas desventuras de um jovem sobrevivente.
domingo, 10 de novembro de 2024
Vamos lá, pessoal! Preparem-se para uma aventura cheia de rasteiras, golpes e muito humor malicioso com Lazarilho de Tormes! Um livro que, apesar de ser anônimo, sai dando boas risadas desde o século XVI e encantando leitores com a esperteza de um jovem protagonista que deve sobreviver em um mundo ardiloso.
Nossa história começa com o pequeno Lazarillo, que, por conta de uma vida difícil (leia-se: pobreza e um zero à esquerda na loteria da vida), é mandado para a cidade. O menino tem apenas um desejo: sair da pindaíba. Aqui, a trama já começa a brilhar, pois ele rapidamente se vê aprisionado a uma série de senhores estranhos, cada um mais excêntrico e desprezível que o anterior. Preparem-se para a comédia!
Primeiro, ele acaba nas mãos de um cego. Ah, o cego! Um verdadeiro gênio das artimanhas de sobrevivência e também um expert em fazer Lazarillo passar fome. O bom do ceguinho é que ele também ensina o pequeno a se virar, mesmo que isso signifique contar com roubos discretos quando possível. O que não dá muito certo, já que nosso amigo cego é mais esperto do que parece.
Depois desse contrato temporário com o cego, Lazarilho encontra um sacerdote (também conhecido como o "senhor da lasanha sem recheio"-já que ele não dá comida), que insiste nas práticas religiosas, enquanto o pobre garoto só quer uma refeição decente. Aqui, já dá pra perceber que o "caminho do bem" tem suas armadilhas, especialmente quando você está na linha de frente da mendicância. As peripécias continuam com outros senhores: um escudeiro que parece mais um "fanfarrão" do que um cavalheiro e um pintor maluco. Um festival de absurdos!
Ao longo de sua jornada, Lazarillo se transforma numa verdadeira máquina de arrumar jeitos de sobreviver e, claro, algumas malandragens pelo caminho. Ele narra suas aventuras em uma primeira pessoa sincera e sarcástica, expondo a hipocrisia de vários estratos sociais da época. A crítica social é o tempero do livro: enquanto ele se vira para se alimentar e garantir o dia, as figuras que deveriam garantir a moralidade revelam-se bem mais imorais!
Spoiler alert: com o desenrolar da história, nossa anta sem destino acaba se adaptando e, ironicamente, encontrando alguma estabilidade, mas não sem um gostinho de amargor e desilusão. Afinal, por mais que ele se esforce, o sistema sempre dá um jeito de devolver, não à casa do caramba, mas ao chão da realidade. Ah, a vida!.
No fim, Lazarilho de Tormes é um alegre e irônico retrato da condição humana, onde ele, como muitos de nós, tenta encontrar seu lugar ao sol... ou pelo menos conseguir um bocado de pão. A obra é considerada uma das primeiras novelas da literatura espanhola, e é um verdadeiro clássico que mostra que, independentemente da época, ser esperto é fundamental.
Ao sair dessas páginas, lembre-se: siga a inteligência de Lazarillo e não leve tudo tão a sério. Afinal, a vida é uma comédia cheia de malandragem, e a risada é sempre a melhor resposta!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.