Resumo de A Doença me Curou, de Neive Noguero

Reflexões sobre a vida e autoconhecimento em 'A Doença me Curou'. Neive Noguero ensina como a dor pode ser uma lição de leveza e cura.

Em "A Doença me Curou", Neive Noguero nos apresenta um relato que parece saído das profundezas do Instagram, se é que você me entende. A obra, com suas modestas 23 páginas (é quase um bilhete de amor!), traz uma vivência pessoal e reflexões sobre a vida, a saúde e o processo de autoconhecimento. Se você é do tipo que acredita que as epidemias podem ser mais filosóficas do que dolorosas, esse livro pode ser o que você precisa!

Logo de cara, a autora leva o leitor a uma montanha-russa de emoções, onde a doença não é apenas o vilão da história, mas também o professor mais interessante do rolê. Obviamente, não estamos falando de um professor que você gostaria de ter no ensino médio, mas sim aquele que aparece de surpresa e ensina algumas lições importantes, na base do "ou aprende ou aprende".

Neive fala sobre como a doença a fez repensar suas prioridades e, pasmem, até mesmo largar mãos de certas preocupações que, convenhamos, não fazem sentido algum. Ela narra momentos de dor e sofrimento, mas com um toque de ironia, como se dissesse: "Gente, vamos dar risada das desgraceiras de vez em quando, né?" E quem não gostaria de ter essa leveza diante de situações difíceis?

Entre um parágrafo e outro, somos obrigados a refletir sobre a saúde mental e emocional. Neive sugere que, muitas vezes, é preciso estar doente para se curar. Aqui, ela não está falando de um tratamento de saúde convencional que envolva médicos e medicamentos e sim de um resgate do que realmente importa na vida: os momentos simples, as relações e, claro, o autocuidado. Porque, convenhamos, a saúde mental também é uma saúde, e não dá para apenas ignorá-la como se fosse a última reforma na sala de estar.

Um dos pontos mais impactantes - e que pode dar um certo nó na sua cabeça se você estiver sem a sua dose diária de café - é a ideia de que a verdade pode doer, mas a ignorância muitas vezes fere ainda mais. Neive expressa que a aceitação da sua condição a fez mais forte e que olhar para a dor de forma construtiva é uma habilidade difícil, mas super necessária. Spoiler: a autora não morre no final, pois aqui ela só quer nos curar, e não nos deixar em frangalhos!

O livro é uma combinação perfeita de autoajuda com uma pitadinha de freak show, onde as orelhas se inclinam para a sinceridade dos relatos. Nesses 23 capítulos de poesia e prosa, a autora se despede de suas inseguranças e nos convida a fazer o mesmo, com um sorriso no rosto e uma xícara de chá quentinho nas mãos.

Portanto, se você está em busca de algum tipo de cura - seja emocional, espiritual ou, quem sabe, até mesmo uma fórmula mágica para a vida - "A Doença me Curou" pode ser a sua opção de leitura. Mas, lembre-se: a cura pode vir com uma dose cavalar de autoconhecimento e, talvez, um ou outro momento de risada incontrolável nas horas mais inusitadas.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.