Resumo de O Macaco Peregrino. Ou a Saga ao Ocidente, de Ch'Êng Ên Wu

Mergulhe na épica aventura de O Macaco Peregrino, onde um macaco rebelde e um monge buscam a sabedoria na Índia. Riso, ação e reflexão esperam por você!

Se você acha que já viu de tudo em termos de aventuras, é porque ainda não encontrou O Macaco Peregrino. Ou a Saga ao Ocidente. A história gira em torno de uma figura tão icônica que até seu nome é pura poesia: Sun Wukong, o Macaco! Sim, um primata que não só faz acrobacias, mas também joga uns feitiços que deixariam qualquer bruxinho de Harry Potter com inveja.

A narrativa começa com o macaco saindo de uma pedra, assim, de boa, como se fosse um rocambole que acabou de sair do forno. Seu nascimento já é lendário, e logo ele se enturma com alguns outros personagens que só aumentam a confusão. O Macaco, super egoísta e metido, decide que as regras não se aplicam a ele e sai fazendo suas próprias, como se fosse o reitor de uma faculdade de bagunça. A primeira grande aventura dele é buscar a Imortalidade, porque quem quer ser apenas um macaco mortal, não é mesmo?

Depois de algumas travessuras (e por travessuras leia-se pancadaria com deuses e batalhas com demônios), nossa equipe multifacetada se junta ao monge Xuanzang. O objetivo? Ir até a Índia buscar as escrituras budistas. Sim, porque sair pra buscar literatura sagrada parece a ideia de um final de semana perfeito - não tem como se distrair, a não ser que você seja o Macaco, que definitivamente tem o dom de arranjar encrenca.

E em meio a isso, temos a formação de um grupo que mais se parece com uma reunião desastrosa de amigos do colégio: um macaco rebelde que detesta regras, um porco que gosta de comer - e também de se meter em confusão -, e um monge que fica lá tentando manter a paz enquanto a dupla provoca uma verdadeira tempestade espiritual. Sem contar que o Macaco não é apenas uma figura engraçada, ele é também talentoso: é capaz de se transformar em quase qualquer coisa (que nem um kid do X-Men).

Como qualquer boa aventura, a saga é repleta de desafios. Tipo: quem aí poderia imaginar que enfrentar demônios e criaturas sobrenaturais seria tão complicado? E, claro, eles ainda têm que lidar com os próprios conflitos internos - o que, se você parar pra pensar, é bem mais difícil do que lidar com o demônio mais grandão que possa aparecer.

Spoiler Alert: o final da história não é só uma viagem direto ao paraíso. Eles passam por muito sufoco, e no meio disso rola uma boa dose de reflexão sobre a natureza humana e a busca por conhecimento e espiritualidade. No fim das contas, o que fica é uma visão bem diversa sobre amizade, companheirismo e, claro, sobre como um macaco pode mudar o mundo (ou pelo menos a sua própria vida).

Em resumo, O Macaco Peregrino é uma viagem épica cheia de ação, humor e, por que não, uma pitada de sabedoria milenar. Fica a dica: se um dia você encontrar um macaco que quer viajar até a Índia, leve-o a sério! Ele pode acabar sendo seu melhor amigo e também um excelente guia espiritual.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.