Resumo de Ortotanásia: Bioética, Biodireito, Medicina e Direitos de Personalidades, de Amanda Figueiredo de Oliveira, Amauri Chaves Filho, Andrea Rodrigues Von-Held, Ari Gonçalves Neto, Artur
Resumo de Ortotanásia: Bioética, Biodireito, Medicina e Direitos de Personalidades, de Amanda Figueiredo de Oliveira, Amauri Chaves Filho, Andrea Rodrigues Von-Held, Ari Gonçalves Neto, Artur José Cabral e Carlos Fel
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você já se perguntou como seria a vida (ou a morte) em um mundo onde o direito de decidir sobre nossa própria partida não é um tabu, então "Ortotanásia: Bioética, Biodireito, Medicina e Direitos de Personalidades" pode ser bem mais interessante do que parece. Este livro, recheado de conceitos que fazem você se sentir o próprio filósofo em um debate descontraído no bar, aborda a relação entre bioética, biodireito e a delicada questão da ortotanásia. Mas calma, vamos resumir antes que você decida puxar a cadeira e começar a discutir a mortalidade com o garçom.
Primeiro, o que é ortotanásia? Essa palavra de sonoridade um pouco estranha refere-se ao processo de permitir a morte digna, ou seja, não é uma morte forçada, mas sim a decisão de não prolongar o sofrimento em casos de doenças terminais. Diferente da eutanásia, a ortotanásia não envolve o ato de acelerar a morte. É basicamente um "deixa-que-eu-vou-manter-a-minha-dignidade-na-hora-de-ir", e muita gente ainda não está muito a par de que isso é um direito.
Os autores giram a chave do debate e exploram o que está em jogo quando falamos sobre essa prática. O livro discute a bioética, que é o que rola quando refletimos sobre como a ciência deve se comportar em relação à vida e à morte; o biodireito, que é o pacote jurídico que envolve as decisões sobre a vida, incluindo o direito de morrer; e, claro, os direitos de personalidade, que incluem esses direitos que a gente acha que são só para pessoas normais, mas que, na verdade, vão além disso.
Ao longo das páginas, os autores desfilam uma coleção de exemplos e debates, como se fosse um festival de ideias. Eles falam sobre a importância de respeitar as vontades dos pacientes e o papel da medicina nesse contexto. Isso é especialmente crucial em um país como o Brasil, onde a regulação sobre a morte digna é um verdadeiro quebra-cabeça - imagine um jogo de tabuleiro com peças que não se encaixam.
Além disso, o livro aborda as implicações legais e éticas quando um paciente deseja interromper um tratamento que apenas prolonga seu sofrimento. Há um quê de desconforto ao discutir tais temas, mas os autores fazem um bom trabalho em navegar por esses mares turbulentos com debates e reflexões que nos fazem pensar "Eita, será que eu já parei para pensar sobre isso?".
Porém, não se engane: este não é um livro para quem tem estômago fraco ou para aqueles que fogem de discussões profundas sobre a vida e a morte. É uma leitura que realmente exige uma dose de reflexão e coragem para encarar a realidade de que a morte digna pode ser tão importante quanto a vida em si.
Então, se você se sente pronto para abrir a caixa de Pandora da ortotanásia e discutir esses tópicos sem um filtro, "Ortotanásia: Bioética, Biodireito, Medicina e Direitos de Personalidades" é o seu guia nessa viagem. Prepare-se para uma jornada que, apesar de um tanto filosófica e legal, pode te fazer sair do comodismo e pensar de forma mais crítica sobre o que realmente é ter uma morte digna. É hora de tirar a poeira dos conceitos e se jogar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.