Resumo de Os coletivos criminais de Porto Alegre: entre a "paz" na prisão e a guerra na rua, de Marcelli Cirpiani
Entenda a complexa relação entre os coletivos criminais em Porto Alegre. Marcelli Cirpiani revela a verdade por trás da 'paz' na prisão e a guerra nas ruas.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Vamos lá, pessoal! Preparem-se para um mergulho no mundo do crime em Porto Alegre, mas não se preocupe, aqui não tem "spoilers" porque, bem, a vida real já é um spoiler por si só. Em Os coletivos criminais de Porto Alegre: entre a "paz" na prisão e a guerra na rua, a autora Marcelli Cirpiani se debruça sobre a complexa relação entre os grupos de criminosos, a vida nas prisões e as consequências disso tudo nas ruas. É quase como uma novela, mas sem os comerciais, porque a vida dos personagens é bem mais dramática.
Primeiramente, Cirpiani nos apresenta os coletivos criminais, que nada mais são do que grupos organizados que operam tanto dentro quanto fora das prisões. Imagine a cena: um convívio que parece ser pacífico dentro das grades, mas que na verdade é apenas uma fachada para o que rola do lado de fora, onde a guerra se instala. Aqui, "paz" na prisão é quase uma piada de mau gosto, já que essas medidas de controle muitas vezes se revelam mais como uma tentativa de gerenciar a brutalidade do que uma solução real para qualquer problema.
A autora também faz questão de abordar a divisão territorial entre esses grupos. É como se cada bando tivesse seu próprio "bairro", com regras e códigos de conduta, porque, afinal, quem precisa de um mapa quando você pode ter um código de ética criminal? De forma bem didática, Cirpiani analisa como esses coletivos surgem e se fortalecem, com uma pitada de sociologia e antropologia, para dar aquele toque acadêmico.
E as prisões? Ah, as prisões! Normalmente, a gente imagina que esse é o lugar onde os criminosos vão aprender a se comportar. Spoiler: não é bem assim. Cirpiani revela que a vida no sistema penitenciário muitas vezes serve apenas para intensificar rivalidades, com um giro que mais parece um reality show do que uma reabilitação. É um verdadeiro "Big Brother" onde o prêmio é. bem, nada. Se você acha que a reabilitação é o objetivo principal, pode sentar e tomar um café, porque a realidade é bem mais complexa.
Além disso, a autora discorre sobre como a polícia e o Estado se encaixam nesse quebra-cabeça. A relação entre os criminosos e as autoridades é como um tango: às vezes dançam juntos, às vezes se pisam, mas sempre com aquela tensão no ar. E a paz na prisão? Ah, isso é um mito. Enquanto uns têm "paz" nas grades, lá fora a guerra continua, e o ciclo se perpetua.
Os coletivos se tornam uma forma de resistência, e a autora discute a forma como esses grupos se estruturam, se comunicam e até como se auto-organizam, desmistificando aquela imagem de que o crime é só desordem. É uma verdadeira rede social, só que sem os posts no Instagram - aqui tudo se resolve de maneira bem mais. explosiva.
Ao final, Cirpiani nos deixa com uma reflexão sobre a necessidade de políticas públicas eficazes, porque, se não, a história tende a se repetir. E como a vida não é um filme de Hollywood, as soluções para essa realidade tão dura e, muitas vezes, trágica, são complexas. O sistema precisa de reformulação, ou os crimes e as guerras nas ruas continuarão a ser a realidade para muitos.
Então, se você estava esperando um manual de como ser um criminoso, vai ter que procurar em outro lugar. Os coletivos criminais de Porto Alegre é um convite à reflexão - e, quem sabe, também um tapa na cara de quem acha que a realidade é tão simples quanto um filme de ação.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.