Resumo de O catolicismo plural: a congregação da missão e a construção do ultramontanismo oitocentista, de Gustavo de Souza Oliveira
Mergulhe na complexidade do catolicismo do século XIX com 'O Catolicismo Plural', de Gustavo de Souza Oliveira, e suas reflexões sobre a Igreja e o ultramontanismo.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, "O catolicismo plural"! Esse livro que nos leva a uma viagem de volta ao século XIX, um tempo em que a Igreja Católica estava mais confusa que a gente tentando entender a nova temporada da série que mais amamos. O autor, Gustavo de Souza Oliveira, nos apresenta um estudo sobre a Congregação da Missão e o modo como ela ajudou a moldar o ultramontanismo - sim, esse nome difícil não é um personagem de quadrinhos, mas sim um movimento que buscava reforçar a autoridade papal em tempos de muitas revoluções e novas ideias.
A obra começa com uma introdução de como a Igreja lidava com as mudanças sociais e políticas da época. Na verdade, imagina só: a Igreja, que estava sempre de olho no céu e nas almas, agora tinha que se preocupar com a tal da modernidade, que chegou mais rápida que um WhatsApp em grupo. A Congregação da Missão, fundada por São Vicente de Paulo, surge nesse cenário como uma espécie de resposta da Igreja para se manter relevante em meio à agitação que reinava.
E aí, Gustavo coloca em pauta as várias facetas do catolicismo que estavam surgindo - sim, essa história é mais complexa do que parece. Não era só uma questão de rezar e ir à missa; as coisas estavam esquentando e é aí que o ultramontanismo entra na roda. A ideia era justamente reafirmar o poder do papa em um mundo que parecia querer dizer "não, obrigado" para a autoridade religiosa. E assim, a Congregação da Missão se torna um bastião dessa nova visão que olhava para Roma com os olhos de quem estava apaixonado.
Mas não para por aí. O autor analisa como os membros da Congregação atuaram para propagar a doutrina e marcar território nos espaços sociais, porque, convenhamos, a modernidade não era só um "oi, tudo bem"; havia debates, discussões e, claro, um ou outro conflito com as ideologias que surgiam a cada esquina. Afinal, ter várias vertentes do catolicismo era um verdadeiro "Big Brother" religioso, com vários participantes e um só prêmio: a alma do fiel.
E vamos falar do ultramontanismo? O que seria essa palavra que nem ao menos dá pra entender bem de primeira? Basicamente, é a ideia de que o papa é a máxima autoridade da Igreja. Em tempos de dúvidas, essa opção parecia ser a solução mais prática - ou a saída mais rápida para quem estava cansado de tantas opiniões diferentes.
Para encerrar, Gustavo faz um apanhado sobre as implicações da atuação da Congregação da Missão e como ela influenciou a dinâmica do catolicismo contemporâneo. Uma verdadeira montanha-russa de acontecimentos e reflexões que deixaria muita gente tonta. O leitor sai não apenas com uma visão mais clara sobre a Igreja católica do século XIX, mas também com questionamentos sobre como a religião se adapta aos novos tempos - algo que ainda nos faz pensar nos dias atuais.
Então, O catolicismo plural nos mostra que, mesmo no caos e na confusão, sempre houve uma tentativa de organizar a casa. Spoiler: a casa nunca fica completamente arrumada, mas a gente vai tentando!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.