Resumo de Todos hiperativos?, de Patrick Landman
Entenda a provocação de Patrick Landman em 'Todos hiperativos?' e descubra as nuances da hiperatividade na era da hiperconectividade.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você já se pegou pensando que a mímica do TikTok deveria tirar dúvidas sobre a hiperatividade, talvez esteja na hora de dar uma chance a Todos hiperativos?, de Patrick Landman. O livro tenta entender por que, em tempos de hiperconectividade, crianças e adultos são diagnosticados como "superpoderosos" com a tal da hiperatividade. E, claro, não poderia faltar uma pitada do que podemos chamar de "desabafo de um pai", porque a convivência com crianças dessas não é fácil, minha gente!
A obra se debruça sobre a questão da hiperatividade não como uma doença, mas como uma moda que pegou na sociedade. Aqui, o autor tem a audácia de questionar se todos realmente são hiperativos ou se a gente só está cada vez mais sem paciência para o tédio. Sim, a tecnologia transformou nosso cérebro em uma verdadeira selva de estímulos e, por conta disso, as crianças têm mais dificuldade em se manter focadas do que eu em uma aula de cálculo!
Landman começa pautando a importância da observação e do contexto na hora de avaliar o comportamento das crianças. A ideia é que, em vez de rotular a garotada como hiperativa, precisamos entender que o ambiente em que vivem influencia seus comportamentos - choque de realidade, nê? Ele critica os diagnósticos apressados e os medicamentos que muitas vezes são usados sem uma análise profunda. Porque sim, isso acontece! É como se, de repente, uma tosse se transformasse numa pneumonia sem motivo nenhum.
No decorrer do livro, o autor se aprofunda na diferença entre a hiperatividade de verdade e as características de crianças que apenas não conseguem se adaptar ao ritmo monótono que a sociedade impõe. Afinal, quem consegue ficar sentado ouvindo alguém falar por mais de cinco minutos? Em teoria, todo o caos dos pequenos poderia ser conseguido com um pouco mais de paciência e criatividade. Spoiler: parece que o mundo dos adultos precisa de mais cor e diversão para que as crianças não fiquem tão entediadas quanto um gato na hora do banho.
Uma parte interessante é quando o autor sugere alternativas para pais e educadores que estão desesperados com os "pequenos furacões". Ele fala sobre a importância de atividades físicas e brincadeiras ao ar livre, além de um certo desapego das telinhas - difícil, eu sei, mas vamos lá. As crianças monstros do mundo digital também precisam de tempo ou até mesmo um plano de fuga do universo virtual! Aqui, Landman se mostra um verdadeiro sábio, recrutando os pais a serem mais engenheiros de diversão do que vigilantes. Imagine um pai que, em vez de gritar "desliga isso!", se junta ao filho e constrói um foguete de papelão!
Landman conclui que, ao invés de apressar diagnósticos e correr para a farmácia, talvez sejamos todos um pouco hiperativos - e tá tudo bem! No final, estar atento ao que cerca as crianças, ao que provoca seus comportamentos, pode ser muito mais eficaz do que um rótulo.
Resumindo, Todos hiperativos? é uma leitura que promete deixar os leitores rindo e refletindo sobre a forma como as crianças são frequentemente vistas e tratadas. É um lembrete de que, em vez de correr em direção aos diagnósticos, precisamos entender o que está por trás de comportamentos agitados. E, convenhamos, é sempre mais divertido se tornar um super-herói no mundo da imaginação do que encarar a dura realidade da fila do médico!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.