Resumo de Ontem não te vi em Babilônia, de António Lobo Antunes
Mergulhe na complexa jornada emocional de 'Ontem não te vi em Babilônia', de António Lobo Antunes, e descubra os labirintos da memória e da sanidade.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Prepare-se para mergulhar em um dos livros mais envolventes e, claro, com uma pitada de loucura da literatura portuguesa. Ontem não te vi em Babilônia, de António Lobo Antunes, é um convite a uma viagem emocional complexa, onde cada página parece ter sido escrita com uma caneta que só funciona em tons de saudade e confusão.
A história gira em torno de um narrador que, adivinha só, está cheio de lembranças e traumas do passado. Ele rememora sua infância, suas experiências em um hospital psiquiátrico, e tenta entender a linha tênue entre o que é real e o que não é. Ah, quantas vezes você já se pegou pensando: "onde foi que eu deixei minha sanidade?" Pois é, o nosso querido protagonista faz isso várias vezes. É um festival de recolhimento de memórias, onde os fantasmas do passado estão sempre à espreita, prontos para uma diversão.
A narrativa se desenrola entrelaçando a vida do narrador e suas observações sobre o mundo ao seu redor. Lobo Antunes utiliza uma prosa poética intrincada, cheia de metáforas e um vocabulário que faz até o dicionário querer dar um tempinho. Ele fala sobre amor, dor, solidão e, claro, muita confusão. São reflexões profundas sobre a vida e o que significa realmente viver. Spoiler: é mais difícil do que parece.
Os cenários da narrativa também brilham. Babilônia, como um símbolo de uma cidade antiga e cheia de histórias, acaba servindo como um pano de fundo para essa confusão toda. A cidade se entrelaça com as memórias do protagonista, trazendo à tona os sentimentos mais variados. Uma hora ele está sonhando acordado, na outra está chorando pela perda de algo que nem sabe o que é. E quem nunca, né?
Além disso, o livro é uma rica tapeçaria de personagens excêntricos que aparecem e desaparecem como se fossem fantasmas. Cada um traz sua própria história e, claro, seu próprio dose de drama. Desde amigos do narrador até médicos e pacientes, todos eles compartilham uma confusão tão grande quanto a dele. Esta sociedade de "não-vistos" em Babilônia é um verdadeiro revisto de um carnaval de emoções.
Para quem gosta de um enredo linear e simples, é melhor se agarrar a alguma coisa, porque Ontem não te vi em Babilônia não está aí para brincar. A narrativa se desvia, dá voltas e acaba se transformando em um labirinto existencial, onde é fácil se perder. E, cá entre nós, talvez isso tenha sido intencional. Lobo Antunes parece querer que o leitor sinta na pele a confusão mental do protagonista. Afinal, quem não poderia dar uma passeada por Babilônia e ficar meio tonto no caminho?
Em suma, o livro é uma viagem poética e psicológica que revela as nuances da memória, da identidade e do amor em tempos difíceis. Assim, se você tiver coragem, arrisque-se a esse passeio por Babilônia. Prepare-se para um turbilhão emocional e, quem sabe no final, você não encontre algumas respostas... ou mais perguntas. E, lembre-se, se não encontrar o que procura, a culpa não é sua. Depois de tudo isso, quem se lembraria?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.