Resumo de Os portais da casa dos mortos, de Steven Erikson

Mergulhe na trama intrigante de 'Os portais da casa dos mortos' e descubra como a morte é apenas o começo de aventuras surpreendentes.

Prepare-se, caro leitor, para uma viagem ao universo vasto e complicado que é "Os portais da casa dos mortos", segundo volume da série O Livro Malazano dos Caídos, escrita por Steven Erikson. Se você achou que era só mais um livro de fantasia com dragões e elfos, adicione um pouco de complexidade e muitos personagens para a equação e você terá um aperitivo do que vem a seguir.

A trama começa em um mundo onde a morte parece ser apenas o começo de novas aventuras, e se você acha que isso é clichê, espere só até ver como Erikson transforma isso em algo digno de um episódio de um reality show: "Sobrevivendo à Morte". Temos várias linhas narrativas e ao longo do caminho, você encontra deuses, seres imortais, e até alguns que, se fossem apresentados a nós em um bar, nós correríamos para a esquina mais próxima!

O protagonista é um personagem chamado Kellanved, que tem o dom de fazer o impossível e ainda sair sorrindo, uma habilidade que consideramos essencial nesse mundo. Ele dá uma passada no mundo dos mortos porque, claro, nada mais agradável do que se usar um portal para ir a um lugar que todos temem, não é mesmo? Enquanto isso, ele se depara com uma quantidade imensa de personagens - alguns mais intrigantes que outros - que interagem em tramas que, acredite, vão deixar você com mais perguntas que respostas.

Spoiler Alert! Nesse emaranhado de histórias, temos um grande evento onde almas são trocadas como figurinha de álbum. Kellanved se vê em situações nas quais precisa manobrar diplomacias entre deuses e mortais, tudo isso enquanto tenta evitar ser consumido pela própria teia de intrigas em que se meteu. Os diálogos são picantes e, dependendo da situação, podem fazer você soltar uma risada em meio ao caos.

Outro ponto alto é a construção do mundo. Erikson não faz nada pela metade, e você vai encontrar descrições que mais parecem ter sido escritas por um historiador que foi um pouco além da conta na imaginação. O ambiente é riquíssimo e é quase como se o autor estivesse tentando fazer você sentir cada gota de suor ou arroto de um personagem, intensificando a experiência.

A ação não dá descanso! Com batalhas épicas que podem fazer você querer entrar em treinamento para um campeonato de esgrima medieval, a narrativa de Erikson puxa você de um lado para o outro, onde cada movimento de espada pode representar a sobrevivência - ou a morte total, já que estamos falando dos "portais da casa dos mortos". E, num dos muitos clímax, o que você pensou que seria uma solução fácil se transforma em um verdadeiro jogo de xadrez multidimensional, onde cada jogada é tanto uma revelação quanto uma catástrofe.

Ao final do livro, se você não estiver completamente confuso, é um verdadeiro feito, porque "Os portais da casa dos mortos" tem mais reviravoltas que uma novela das oito! Com uma trama densa e rica em personagens, esse livro vai fazer você pensar em tudo que já leu antes, enquanto o autor ri por trás de seu teclado, sabendo que te prendeu até a última página.

Então, prepare-se para mergulhar de cabeça em um universo onde a única certeza é a incerteza - e que a morte pode muito bem ser o menos de seus problemas. Boa sorte!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.