Resumo de Confissões de um condenado, de Wera Krijanowskaia e J. W. Rochester

Mergulhe nos dilemas e reflexões do protagonista de 'Confissões de um condenado'. Uma viagem intensa por arrependimentos e a natureza humana.

Prepare-se para uma viagem ao mundo denso, sombrio e intricado de Confissões de um condenado, onde as emoções são mais intensas do que a fatura do cartão de crédito em fim de mês. Este livro apresenta um protagonista que, como um verdadeiro dramático de plantão, se vê em um estado de reflexão sobre sua vida e os errinhos, digamos, questionáveis que cometeu.

A história começa com o nosso "herói" (ou anti-herói, dependendo do humor do dia) revelando suas confissões, que mais parecem um grande desabafo de quem não tem vergonha alguma de expor seus podres. Ele se encontra na prisão - sim, isso mesmo: já começamos com um pé no caldeirão e outro no inferno. E o que faz essa confissão ser tão interessante? Toda a gama de emoções que transborda nas páginas, como uma panela de pressão prestes a explodir!

No decorrer da narrativa, o protagonista vai nos narrando suas aventuras e desventuras, suas reflexões sobre a vida e a morte, além das tragédias que o cercam. O leitor é convidado a mergulhar - ou melhor, a se afogar - nas angústias e arrependimentos desse condenado que, pasmem, não demonstra sinal de arrependimento fortíssimo (o que ele realmente achava que ia rolar, uma redenção rápida?). Aqui, spoiler alert: a vida dele não vai melhorar em um estalar de dedos, então prepare-se para uma montanha-russa de emoções.

Ao longo da obra, um dos grandes temas que se destaca é a reflexão sobre a natureza humana. O autor nos provoca com algumas perguntas difíceis: até que ponto somos responsáveis por nossos atos? O que é o destino senão uma piada de mau gosto? E por que raios ele não parou de tomar decisões ruins antes de acabar atrás das grades? Entre um dilema e outro, somos levados a questionar a própria moralidade - e quem não gosta de uma boa crise existencial, não é mesmo?

O crescimento do protagonista é sutil, mas ele vai revelando camadas de sua personalidade tão profundas quanto o fundo do poço em que se meteu. Vamos ver como suas interações com outros personagens - que pecam por serem tão caricatos quanto um personagem de novela das seis - ajudam a moldar suas confissões. Os diálogos são, como diria uma amiga, de "morrer de rir" na ironia, mesmo que a situação seja trágica. Os próprios condenados com quem ele se relaciona se tornam um espelho distorcido da sociedade.

Por fim, Confissões de um condenado é uma leitura que não é apenas sobre a vida na prisão, mas sim sobre a vida em geral e os reveses que ela pode trazer. E para aqueles que pensam que vão ter um final glorioso recheado de lições de moral, sentem-se confortavelmente: o desfecho é tão enigmático quanto um vendedor de carro usado (ou seja, nem tudo é o que parece). Mas não se preocupe, caro leitor, você vai ficar pensando na história mesmo depois que fechar o livro, e isso é algo que o autor garante.

Agora, se você ficou curioso para saber se ele realmente encontra a luz no fim do túnel ou se vai ficar eternamente preso em suas confissões, só lendo para descobrir! Porque, convenhamos, um pouco de mistério nunca fez mal a ninguém.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.