Resumo de Mobiliário do Século XVII - França/Espanha/Portugal, de Albert Cottino
Mergulhe na opulência do mobiliário do século XVII na França, Espanha e Portugal. Albert Cottino revela como a mobília reflete status e cultura.
domingo, 17 de novembro de 2024
Quando o assunto é mobiliário do século XVII, o que vem à cabeça? É bem provável que você pense em cadeiras que parecem mais confortáveis que algumas promessas de políticos e mesas que, se pudessem falar, contariam histórias mais interessantes que algumas novelas. No entanto, nosso amigo Albert Cottino se aprofunda nesse tema e dá um show sobre a mobília que reinou na França, Espanha e Portugal nesse período glorioso, onde o luxo e a opulência eram o pão nosso de cada dia. Vamos lá, peguem os talheres de ouro e um bom espreguiçadeira, porque a viagem está prestes a começar!
Primeiro, Cottino nos apresenta o contexto histórico. Ah, o século XVII, onde os reis na Europa estavam mais preocupados em exibir suas riquezas do que em governar! É a época do Barroco, com suas exageradas ornamentações e decorações que fariam até o mais ousado dos designers de interiores tremer na base. O mobiliário não era apenas uma questão de funcionalidade, mas sim um status symbol digno de um selfie no Instagram, se é que a internet já existisse naquela época.
Logo em seguida, o autor nos leva a explorar as influências culturais que moldaram o mobiliário nesses países. Aqui, ele destaca como a arte renascentista lançou as bases para o que viria a ser a mobília barroca, enquanto os diferentes estilos regionais começaram a se misturar como os ingredientes de um bom prato na cozinha. A influência dos estilos franceses, espanhóis e portugueses é como um triângulo amoroso complicado, com cada nação dando um "tem que ver isso aqui" para a outra.
O livro de Cottino também mergulha nas características do design. Eu não sei vocês, mas ao ouvir "mobiliário do século XVII", imagino aquelas cadeiras com mais detalhes do que uma obra de arte. O autor analisa como a madeira, o estofamento e os detalhes metálicos eram combinados para criar peças que não eram apenas móveis, mas verdadeiras declarações de amor ao luxo. Ele nos mostra como cada peça de mobiliário era feita com amor, suor e, com certeza, uma pitada de ego - porque vamos combinar, ninguém queria ser visto sentado em uma cadeira sem um bom pedigree.
E por fim, Cottino também não esquece de mencionar as diferenças sociais. Aqui entra a parte que pode deixar alguns mais incomodados: enquanto os nobres estavam cercados por móveis de alta classe, os plebeus se contentavam com um banquinho de madeira e olhe lá! O autor explora como essa divisão social se reflete diretamente na mobília, desde os riquíssimos armários cheios de segredos até as simples tábuas de madeira que serviam de mesa para as refeições.
Em suma, "Mobiliário do Século XVII - França/Espanha/Portugal" é uma aula sobre como a mobília não é só um lugar para sentar, mas um espelho da sociedade, da arte e da história. Godos, nobres e plebeus se entrelaçam em uma tapeçaria rica que mostra que, mesmo em um século de grandes desigualdades sociais, o gosto pelo bom gosto era um tema universal. Cottino consegue transformar as madeiras e tecidos em narrativas que podem fazer qualquer um repensar o que realmente significa "morar bem".
Não tem spoilers, porque esse é um livro de não-ficção, mas se você não sair dele pensando em reformar sua casa com um toque barroco, é melhor consultar sua designer de interiores.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.