Resumo de A Ingerência Militar na República e o Positivismo, de Arsenio E. Correa
Explore a crítica de Arsenio E. Correa sobre a intervenção militar na política brasileira e o positivismo, um verdadeiro convite à reflexão.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que a política brasileira é um prato cheio de confusões, prepare-se para embarcar na leitura de A Ingerência Militar na República e o Positivismo, onde Arsenio E. Correa faz uma análise caprichada e irônica sobre essa combinação explosiva. Aqui, a gente vai desvendar como os militares, ao longo da nossa história republicana, se meteram na política como se fosse um jogo de futebol - eles entram em campo, desarmam todo mundo e ainda tentam dar um drible na Constituição.
Correa começa seu passeio histórico nos mostrando como os militares sempre foram uma força relevante no Brasil, seja como heróis ou vilões. Na verdade, parece que eles têm um diploma em "influência política", mesmo que não tenham feito um mestrado na Universidade do Positivismo. O autor traz à tona o positivismo - ah, essa moda de sempre querer regras e ordens em uma sociedade que, paradoxalmente, adora a espontaneidade! O resultado? Um verdadeiro embate entre ciência e os interesses militares, como um duelo entre Sherlock Holmes e a Liga da Justiça.
Ao longo das páginas, somos apresentados a vários momentos históricos em que os militares resolveram que era hora de dar as cartas, como se estivessem num jogo de pôquer em que eles só sabem blefar. Correa destaca a Revolução de 1930 e outras intervenções que fazem o leitor se perguntar: "onde estavam os conselhos sábios que a gente escuta dos pais quando tem que lidar com adolescentes rebeldes?" Aqui, fica claro que a política é uma brincadeira de criança, mas com consequências que custam caro!
Você imagina um país sem democracia? Pois é, esse livro não só imagina, como faz uma crítica feroz a essa ideia. Cada intervenção militar é como uma peça de dominó: uma cai, e automaticamente derruba todas as outras. E claro, o autor faz questão de ressaltar que o positivismo, com seus dois pés no chão da lógica, não é exatamente o que venceu essas disputas - pelo contrário, parece que ele apenas serviu de pano de fundo para uma série de proezas militares.
E aqui, um spoiler do que acontece: em última análise, Correa revela que essa ingerência militar apenas perpetuou um ciclo vicioso, onde o poder é disputado como se fosse um jogo de xadrez, mas com peças de dominó. O resultado? Um país que dança conforme a música dos militares, enquanto o povo fica lá fora, sem saber se deve aplaudir ou vaiar.
Em resumo, A Ingerência Militar na República e o Positivismo é um convite a refletir sobre os caminhos tortuosos da política brasileira, mostrando que os militares nunca foram apenas coadjuvantes na nossa história, mas sim protagonistas de uma comédia dramática - daquelas que a gente ri para não chorar. Se você quiser entender um pouco mais sobre por que temos ciclos de crises e intervenções, este livro é uma leitura que vai fazer você balançar a cabeça em concordância (ou descrença) com a nossa realidade política.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.