Resumo de A Deusa das Bruxas: O Princípio Feminino da Divindade, de Janet Farrar e Stewart Farrar
Explore a conexão entre o princípio feminino e a espiritualidade em 'A Deusa das Bruxas' e descubra poderosas divindades femininas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Atenção, amantes do oculto e das místicas! Se você está prestes a explorar A Deusa das Bruxas: O Princípio Feminino da Divindade, prepare-se para uma viagem que mistura conhecimento esotérico com um toque de radicalismo feminino. Os autores, Janet e Stewart Farrar, resolvem nos mostrar que divindade e feminilidade podem andar de mãos dadas - e não é só a mão da sogra que vai andar nessa história!
Primeiro, vamos entender o ponto de partida: as divindades femininas. A obra não se limita a um "papinho" sobre deusas; ela mergulha de cabeça na importância do princípio feminino na espiritualidade. Os Farrar discutem a forma como as mulheres, historicamente, foram tratadas como meras coadjuvantes nas narrativas divinas, enquanto suas contrapartes masculinas se fartavam de protagonismo. A abordagem é incisiva e, bem, bastante feminista - assim, se você pensou que só o "Poder Feminino" era uma coisa de hoje, spoiler: elas já estavam lá em tempos antigos!
O livro é como um grande compêndio de mitologia, onde divindades como Ísis, Afrodite e outras figuras poderosas ganham luz e são aclamadas! Os autores estabelecem uma conexão entre essas deusas e a prática da bruxaria, enfatizando que a religião não é só sobre rituais com vassouras e poções em caldeirões (embora isso também seja divertido, não vamos negar). Eles argumentam que a bruxaria, longe de ser uma prática maléfica, é uma forma de se reconectar com a natureza e, por extensão, com o próprio corpo feminino.
Outro ponto alto? A discussão sobre a natureza cíclica da vida e como isso se relaciona com as deusas e a bruxaria. Aqui, as analogias são de derreter corações: a lua, os ciclos menstruais e a relação com as estações do ano. Então, para as amantes de uma boa analogia, prepare-se para relacionar mais de uma vez a menstruação com a fase da lua (que, aliás, tem tudo a ver, mas nem todo mundo se deu conta disso).
Os autores também apresentam rituais e práticas que podem ser feitas no dia a dia. E acreditem, se você achava que magia era só coisa de ficção ou coisa que sua avó fazia na cozinha, está muito enganado! O que se destaca aqui são as práticas acessíveis, que podem ser implementadas mesmo por quem tem uma rotina agitada - ou, talvez, quem só quer dar uma incrementada na salada.
Agora, se você pensa que vai fechar o livro sem aprender um bocado de história do feminismo e das raízes da espiritualidade feminina, ah, meu amigo ou minha amiga, você está muito enganado! Esses dois, Farrar e Farrar, misturam teoria e prática, trazendo à tona como as mulheres sempre deixaram suas marcas, mesmo nas épocas mais obscuras.
E se você chegou até aqui esperando um final bombástico, sinto muito, mas não há. A Deusa das Bruxas é mais como uma jornada do que um drama de missões impossíveis. Para concluir, a leitura é uma convocação ao empoderamento feminino através da espiritualidade; e, para quem quer entender melhor como as divindades femininas ainda têm um papel a desempenhar em nossa sociedade moderna, este livro é um excelente ponto de partida.
Portanto, se você está procurando uma mistura de história, espiritualidade e um toque de magia, mergulhe de cabeça nesta leitura e descubra que a Deusa que você sempre procurou pode muito bem estar dentro de você!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.