Resumo de Categorias, de Aristóteles

Navegue pelas dez categorias de Aristóteles e entenda como ele classifica a realidade, do conceito à maçã. Uma viagem filosófica imperdível!

Ah, Categorias! Um termo que pode parecer um tanto quanto técnico, mas não se deixe enganar, porque se você acha que vai entrar numa sala cheia de tabelas e gráficos com Aristóteles se tornando seu professor de matemática conceitual, você está totalmente errado. Na verdade, o filósofo grego está aqui para discutir como podemos classificar tudo o que existe. Isso mesmo, estamos falando de uma sessão de terapia para coisas!

Neste tratado, Aristóteles tenta destrinchar a realidade em suas peças componentes. Ele apresenta uma lista de dez categorias principais que descrevem as diferentes maneiras como podemos falar sobre as coisas. Se você já se perguntou "o que é ser?", "o que é um objeto?" ou "por que o pão com manteiga sempre cai com o lado da manteiga para baixo?", este é o seu livro.

As categorias incluem substância, quantidade, qualidade, relação, lugar, tempo, posição, estado, ação e paixão. Basicamente, é a lista de compras de Aristóteles quando ele vai ao mercado metafísico.

1. Substância: Aqui ele se refere ao que é algo em seu núcleo. Por exemplo, a maçã é sempre uma maçã, não importa se ela está sendo elogiada ou se passou do ponto de validade.

2. Quantidade: Esse aqui é sobre quantas maçãs você tem ou quantas vezes você pensou em comer uma. Agora, se você está pensando em quantas calorias tem na maçã... bom, isso é outra categoria.

3. Qualidade: Aristóteles fala do sabor da maçã. Essa é uma parte vital! É o que transforma uma maçã bonita em uma maçã deliciosa (ou uma maçã torcida em algo que seu cachorro poderia gostar).

4. Relação: Aqui, as coisas começam a ficar divertidas. Uma maçã é uma fruta, mas também pode ser uma parte de uma torta de maçã. Olha as conexões aí, gente!

5. Lugar, Tempo, Posição, Estado, Ação e Paixão: Esses termos tratam de onde a maçã está, quando ela foi colhida, se está de pé ou deitada e o que ela está fazendo ou sofrendo. Sim, a maçã tem sentimentos... ou não, mas você entendeu a ideia!

Aristóteles então discute como essas categorias ajudam na nossa compreensão e linguagem. Ele quer que você saiba que classificar é entender. É como organizar sua gaveta de meias: uma grande confusão pode ser facilmente resolvida se você colocar as meias azuis com as azuis e as coloridas, bem. com as coloridas!

Claro que não vamos entrar em spoilers porque, bem, não há exatamente uma trama a ser revelada aqui - a não ser que você esteja esperando uma reviravolta dramática envolvendo frutas e filósofos num embate metafísico. O que nos leva ao ponto de que Categorias não é uma leitura de "pode ser" ou "final surpreendente". É mais como uma viagem de observação ao zoológico do conhecimento.

Como qualquer filosofia, as ideias de Aristóteles continuam a despertar debates e discussões até hoje. Ele talvez não tenha a solução para como a maçã pode dividir a opinião entre veganos e não-vegano, mas, graças a ele, temos uma base para continuar a discutir o que significa ser uma maçã ou não.

Se você estiver em busca de um pouco de lógica, investigação e, claro, uma boa dose de filosofia apimentada com maçãs, Categorias é o seu livro! E lembre-se: a próxima vez que você ver uma maçã, tente pensar nas categorias que compõem a realidade dela. Seu cérebro (e sua maçã) vão agradecer!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.