Resumo de Fragmentos Póstumos - Vol. VII: 1887-1889, de Nietzsche

Embrenhe-se nos Fragmentos Póstumos de Nietzsche e descubra reflexões profundas sobre moralidade, verdade e o eterno retorno. Prepare-se para desafiar suas ideias!

Se você achou que ler os Fragmentos Póstumos de Nietzsche seria uma atividade leve e descontraída, talvez seja hora de reconsiderar essa escolha. Prepare-se para mergulhar em um mar de reflexões filosóficas que, convenhamos, são mais profundas do que a piscina de um influencer em busca de likes. Este volume gira em torno dos anos de 1887 a 1889, período em que o filósofo não estava exatamente contando piadas, mas explorando questões como moralidade, a verdade e, claro, a eterna dúvida sobre a existência de sentido na vida (spoiler: ele não achou).

Os Fragmentos são, na verdade, como uma colcha de retalhos de ideias. Estão lá várias reflexões que, se fossem pessoas, estariam fumando um cachimbo e discutindo a vida até altas horas da noite. Nietzsche nos presenteia com suas observações sobre a sociedade, a filosofia e, por que não, sobre o próprio ato de filosofar. Ele analisa os valores da época, traz críticas ferinas à moralidade contemporânea e, como um bom provocador, questiona tudo e todos. Pode-se dizer que ele seria o meme da época: "Isto é uma roupa, e MINHA roupa não tem etiqueta!".

Um dos conceitos mais famosos que você encontrará por aqui é o do "Eterno Retorno". Sim, meus amigos, Nietzsche propôs que a vida é um ciclo sem fim e, se você achou que esta encarnação está puxada, prepare-se, porque você vai repetir tudo! Imagine viver todas as suas alegrias, tristezas e frustrações, eternamente. Uma verdadeira montanha-russa de emoções, só que sem a parte divertida.

Num tom mais pesado, ele também reflete sobre a morte de Deus. E não, ele não está fazendo uma animação triste sobre o fim de uma festa. Nietzsche argumenta que a moralidade tradicional, muitas vezes sustentada por crenças religiosas, está em declínio, o que nos leva à conclusão de que precisamos de novos valores. Algo como: "Se Deus se foi, quem fica para cobrir o mico da moralidade?" Isso deixa no ar a pergunta sobre como os seres humanos irão se comportar sem uma cartilha divina. Não se preocupe, ele tem algumas sugestões, mas vai depender da sua disposição em quebrar algumas regras.

Ao longo do livro, também encontramos uma série de aforismos e fragmentos que poderiam facilmente ser postados em forma de legendas no Instagram de qualquer filósofo moderno ou até de fã de autoajuda. "O que não me mata me fortalece", uma frase que virou um verdadeiro mantra, é um produto nietzschiano, e aqui temos um catálogo de pensamentos afiados que podem muito bem fazer você se sentir desconfortável consigo mesmo. ou te dar aquele empurrãozinho que você precisa para dar um passo adiante.

Se você está preparado para uma reflexão que pode não só mudar sua concepção de vida, mas colocar sua saúde mental em jogo, os Fragmentos Póstumos são, sem dúvida, uma leitura que vale a pena encarar. Apenas lembre-se de ter um dicionário e um bom estoque de café ao seu lado. Boa sorte!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.