Resumo de Patrística - Tratado Sobre o Batismo, de Santo Agostinho
Explore as reflexões de Santo Agostinho sobre o batismo em seu tratado. Entenda como ele aborda a importância desse sacramento com humor e profundidade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você ainda não ouviu falar de Santo Agostinho, é hora de fazer suas introspecções e parar de se esconder sob a máscara da ignorância. Essa figura emblemática da Patrística, o combustível da Teologia Cristã, resolve se debruçar sobre a importância do batismo com a mesma intensidade que um fã de série viciada analisa cada detalhe do final da temporada. No seu "Tratado Sobre o Batismo", Santo Agostinho não está apenas falando sobre água e nhá-nhás de religiosas-ele está tratando sobre um dos rituais mais importantes do Cristianismo, e, claro, se possível, dando uma alfinetada nos que não levam a coisa a sério.
A obra começa com a introdução ao conceito de batismo-você sabe, aquele evento onde a água benta é jogada na cabeça do cidadão e todos se emocionam? Agostinho argumenta que o batismo não é só um ato simbólico, mas uma porta para a vida eterna. Isso mesmo, se você achar que a água pesada é só um resquício da sua infância, pode ir repensando, viu? Ele glorifica o batismo como uma forma de lavar o pecado original, aquele presente indesejado que herdamos do nosso amigo Adão. O que, convenhamos, é uma boa ideia-jogar a culpa em alguém que viveu lá no início dos tempos!
Numa parte mais polêmica, Agostinho se dedica a refutar os que acreditam no batismo de apenas "adolescentes conscientes", aqueles que sem dúvida vão olhar pra você com cara de "não entendi nada". Ele defende, com toda a veemência, que mesmo o bebezinho que acabou de sair da maternidade e ainda não sabe a diferença entre um berço e uma cama deve ser batizado, porque o pecado original não faz distinção de idade. Essa é a tal da teologia da inclusão!
Já a questão dos réus do estado de graça não poderia ficar de fora. Aqui, Santo Agostinho faz um verdadeiro show de argumentação: em como o batismo é capaz de restituir a graça perdida. Para ele, o batizado se torna uma nova criatura. Olha, se a gente conseguisse isso numa promoção de "um por um" na farmácia, por certo que muitos por aí iriam valorizar mais o ato de se batizar.
Todo esse blá-blá-blá teológico também dá espaço para uma reflexão mais filosófica. Agostinho utiliza elementos da sua própria vivência e a importância da comunidade na realização desse sacramento. Isso quer dizer que um batismo sem festa não vale a pena. Se não tiver um bombonzinho após, você pode até pegar leve com o "Amém", certo?
No final das contas, digo com a sinceridade de um editor de conteúdo: quem não leu a obra vai sair desconhecendo que Agostinho não estava para brincadeira. Ele deixou claro, entre uma citação e outra (que você vai ter que procurar, porque a memória pode falhar), que o batismo é um assunto sério, e para ele, é um verdadeiro divisor de águas.
Spoiler alert: complicado não dizer que no final das contas, a água é só um símbolo, e só. Mas Agostinho consegue transformar esse simples elemento em uma verdadeira epopeia - e quem disse que não dá pra sentir tudo isso com um pouco de ironia e humor?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.