Resumo de O Papel de Parede Amarelo, de Charlotte Perkins Gilman
Explore a jornada da protagonista em 'O Papel de Parede Amarelo', um clássico que revela a opressão e a luta pela liberdade feminina.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, O Papel de Parede Amarelo! Um clássico da literatura feminista que, se você não o leu, está perdendo uma profunda reflexão sobre a saúde mental e a opressão das mulheres. Prepare-se para uma viagem ao passado, onde as mulheres eram, muitas vezes, tratadas como "projetos" de maridos e médicos, em vez de serem vistas como indivíduos. Spoiler: esse papel de parede amarelo é mais perigoso do que parece!
A história gira em torno de uma mulher que, após dar à luz, é encorajada pelo seu amoroso (só que nem tanto) esposo, John, a se afastar da vida social e a se refugiar em uma casa de campo. Ah, porque isso sempre dá certo, não é? A nossa protagonista, que é narradora da história, é diagnosticada com "nervo" (ainda bem que não é moderno, porque aqui no Brasil ter "nervo" ainda é considerado charme) e mandada para fazer um descanso criativo que, na prática, significa: faça nada, apenas fique aí, olhando para um papel de parede que parece ter sido escolhido por um artista de vanguarda em crise de criatividade.
Esse papel de parede amarelo é, em grande parte, o antagonista da história. No início, ele é apenas um papel de parede, mas conforme a protagonista passa mais tempo encarando suas formas e padrões estranhamente hipnotizantes, ela começa a ficar obcecada. E quem pode culpar a moça? O amarelo é a cor da alegria, mas esse amarelo parece mais com um grito de socorro.
Conforme a narrativa avança, a sanidade da protagonista começa a desmoronar como uma bolha de sabão (pelo menos uma bolha de sabão é divertida). Ela começa a se identificar com a figura que vê se movendo atrás do papel de parede, como se estivesse se conectando com uma parte dela mesma que a sociedade insistiu em silenciar. O conflito entre a liberdade e a opressão se torna cada vez mais palpável, levando a um clímax que é, sem dúvida, uma verdadeira avalanche de revelações.
Agora, eu não quero dar spoilers, mas vamos apenas dizer que, no final, a protagonista fica um pouco... como posso dizer? Liberta. O que a leva a um ato que vai deixar todo mundo de queixo caído, a começar pelo marido dela, que talvez devesse ter dado mais atenção à saúde mental da esposa do que à decoração da casa.
Além de ser um retrato crítico de como as mulheres eram tratadas no final do século XIX, O Papel de Parede Amarelo também é um testemunho do que acontece quando a criatividade e a autonomia são sufocadas. Então, se você tem um projeto em mente, não deixe um papel de parede chato te parar!
Charlotte Perkins Gilman, em sua obra, cria um ambiente opressivo e uma protagonista que vai além da mera descrição: ela se torna um símbolo da luta feminina. Portanto, prepare-se para se perguntar quem realmente está aprisionado: a mulher atrás do papel de parede ou o papel de parede que deveria ser apenas uma decoração?
E lembre-se: às vezes, o que parece ser apenas um detalhe em casa pode se tornar o berço de uma revolução mental!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.