Resumo de A Cidade do Sol, de Tommaso Campanella
Embarque em uma jornada pela utópica Cidade do Sol de Tommaso Campanella e descubra um mundo de ideias revolucionárias e felicidade coletiva.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se, querido leitor, para uma viagem - e não estamos falando de férias em Cancún, mas sim de uma jornada até a utópica e iluminada Cidade do Sol, onde se espera que todos possam ser felizes e, claro, bastante produtivos. Escrito por Tommaso Campanella, um filósofo e poeta do século XVII que parecia ter uma certa aversão à rotina maçante, o livro é uma novela que carrega ideias sociais e políticas revolucionárias para a sua época e, quem sabe, até para a nossa também!
A história começa com um personagem muito similar a um famoso filósofo chamado "Pico della Mirandola" - ou seria apenas uma coincidência? O homem é capturado por piratas e, após uma série de reviravoltas dignas de um filme de aventura, acaba se perdendo nos devaneios sobre como a sociedade poderia ser uma maravilha. E é nessa viagem mental que ele chega até a Cidade do Sol, onde os habitantes seguem uma organização social que mais parece ter sido inspirada por uma rotina de férias eternas. Nesse lugar, as pessoas não são apenas trabalhadores, mas também pensadores, artistas e seres humanos que, pasmem, têm tempo para contemplar a vida.
Em seus devaneios, ele descreve uma sociedade na qual a propriedade privada brilha por sua ausência e todos estão envolvidos em um sistema de trabalho coletivo. Sim, você ouviu bem! Nessa cidade solar, o conceito de posse é tão antiquado quanto o último modelo do celular que já ficou obsoleto em 24 horas. Os cidadãos são tomados por um espírito comunitário que, convenhamos, faria qualquer reunião de condomínio parecer um evento de rock and roll.
Ao longo do livro, o autor discute temas como a educação, religião e a importância do conhecimento. Na verdade, se você já teve vontade de dar uma de professor na sala de aula e discutir sobre o que realmente importa na vida, esse texto é como um superpoder! A educação é central para o funcionamento da Cidade do Sol, onde todos aprendem e trabalham juntos para moldar um futuro melhor.
O livro também não se esquiva de abordar a figura do governante ideal, que mais se parece com um guru do bem-estar social. O governante na Cidade do Sol não é um tirano, mas sim um sábio - um tipo de professor que se transforma em um líder. Spoiler alert: felizmente, essa sociedade não precisa lidar com políticos que prometem mundos e fundos e, no final, só trazem filas nos bancos.
Mas, caros leitores, não esperem que tudo se resolva de maneira simples e fácil. Há conflitos, disputas e até travessuras que surgem ao longo do caminho, gerando situações que nos fazem torcer pela salvação da humanidade. Campanella, com seu talento para crítica social, nos faz refletir sobre como nossa própria sociedade poderia se beneficiar de um pouco mais de filosofia e menos de pragmatismo desenfreado.
Enfim, A Cidade do Sol não é só um convite a sonhar, mas, acima de tudo, um lembrete de que, mesmo nas situações mais obscuras, devemos buscar uma luz - mesmo que ela venha de uma ideia estrambólica sobre a vida em comunidade. Porque, no fundo, quem, em sã consciência, não gostaria de viver em um lugar onde a conexão humana brilha mais que o sol?
Agora, se você está pensando em carregar esse livro na bolsa e sair por aí pregando os ideais de Campanella, tome cuidado com esses piratas, ok? Eles podem estar à espreita, prontos para capturar um sonhador!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.