Resumo de A era das revoluções: 1789-1848, de Eric J. Hobsbawm
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está procurando um resumo sobre A era das revoluções: 1789-1848, do Eric J. Hobsbawm, prepare-se para uma viagem por um período onde tudo parecia estar em chamas: as ideias, as guilhotinas e, claro, os revolucionários. Esse livro é quase um thriller histórico, com direito a suas reviravoltas inesperadas e uma trama que faria qualquer roteirista de Hollywood ficar com inveja. Mas vamos ao que interessa!
Primeiro, Hobsbawm nos apresenta o cenário: 1789, o ano da Revolução Francesa, onde o povo decidiu que era hora de dar um basta na realeza e que só o pão não estava bom o suficiente. O grito de "liberdade, igualdade e fraternidade" ecoou por toda a Europa, e o rei Luís XVI provavelmente se arrependeu de não ter investido em uma boa assessoria de imagem. Como diria minha avó, "quando a revolução chega, tudo fica de pernas para o ar!"
Depois vem a parte em que as revoluções não se contentam só com a França. A onda revolucionária se espalha como um virus (em tempos pré-pandemia, já pensou?). O autor fala sobre como as ideias iluministas e o desejo de mudança impulsionaram revoltas em lugares como Inglaterra, Alemanha e Itália. Tudo isso culminando na Revolução de 1848, também conhecida como a "Primavera dos Povos", onde o pessoal decidiu que era hora de pedir mudanças e dar um "tchauzinho" para as antigas ordens sociais.
Hobsbawm não para por aí e ainda nos presenteia com uma análise econômica do período. Ele conecta as revoluções políticas com as transformações econômicas que estavam rolando, como a Revolução Industrial. Ao mesmo tempo em que o povo gritava por liberdade, a máquina a vapor estava lá, fazendo seus próprios gritos. E quem diria que uma simples máquina poderia ter tanta influência na vida dos trabalhadores? Queria eu saber usar uma máquina dessas e reclamar de barriga cheia!
Além das revoluções políticas e sociais, a obra destaca o impacto das mudanças culturais. O romantismo, por exemplo, aparece como um contraponto às ideias mais racionais do Iluminismo. É como se a arte dissesse: "Ei, não esqueçam que sentimentos também importam!" E assim, poetas e artistas passaram a flertar com a ideia de que a beleza poderia, sim, mudar o mundo.
A obra é rica em detalhes e análises, e, spoiler alert, não termina em um mar de rosas. Hobsbawm nos mostra que, após todo aquele fervor revolucionário, muitas das promessas de liberdades e igualdades ficaram pela metade. As novas elites assumiram cargos de poder, e o povo, bem, o povo continuou na luta, só que agora com um menu de revoluções a escolher. A história é um ciclo vicioso, e a cada revolução, surgem novas e interessantes - ou perturbadoras - formas de opressão.
No final das contas, A era das revoluções: 1789-1848 é um convite a refletir sobre o que significa realmente ser livre e como a luta do passado ecoa nas questões do presente. Prepare-se para um carnaval de eventos históricos e uma análise que, ao mesmo tempo, é densa e acessível. Porque, vamos ser sinceros, compreender essa era é uma maneira eficaz de não repetir os mesmos erros. E quem não quer evitar uma nova guilhotina, não é mesmo?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.