Resumo de Reinos Medievais na Grã-Bretanha, 410 a 1453, de André Geraque Kiffer
Mergulhe na história com o resumo de 'Reinos Medievais na Grã-Bretanha, 410 a 1453'. Descubra como batalhas e lendas moldaram esse período fascinante.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre quis saber como era a vida na Grã-Bretanha entre 410 e 1453 sem precisar assistir a mais uma série de época (eu sei, em algumas delas os figurinos são mais legais que os roteiros), Reinos Medievais na Grã-Bretanha, 410 a 1453 é o tipo de livro que você definitivamente não deve deixar passar. O autor, André Geraque Kiffer, mergulha fundo nas turbulentas águas da história, e a boa notícia é que ele traz um resumo do que rolou nesse período sem deixar a história tão pesada que você precise de um divã ao final da leitura.
Começamos nossa jornada por volta de 410 d.C., num cenário onde os romanos decidiram que não estavam mais a fim de cuidar da Bretanha. E quem ficou com a batata quente? Exatamente, os britânicos e uma galera de tribos germânicas que, para não variar, adoravam uma batalha. A partir daí, os reinos foram surgindo como cogumelos depois da chuva, e só Deus sabia como terminar essa bagunça! E spoiler: foi uma verdadeira guerra de titãs por séculos.
Pulemos um pouco no tempo e, bam! Chegamos aos anglos, saxões e jutos, que resolveram invadir a Grã-Bretanha. E o que dizer dos Vikings? Eles chegaram com suas longas embarcações e um estilo de vida que misturava pilhagem e festa. Kiffer nos conta sobre as trocas culturais (ou seria melhor chamar de invasões, a depender do ângulo?) que aconteceram nesse caldo cultural. A presença nórdica era tão forte que parecia que todos estavam em uma festança, mas com muita batalha no meio.
E então aparece a figura de Arthur, o Rei! A lenda e a história se misturam de um jeito que faz você se perguntar: será que ele existiu mesmo ou era uma figura de um bardo com um talento para inventar histórias? Kiffer discute as versões e os mitos que cercam a figura de Arthur e, claro, não pode deixar de fora a famosa Excalibur. Fica o questionamento: o que seria da literatura medieval sem tanta épica dramatização?
Com a chegada do cristianismo, a transformação continua. Reinos que se odiavam a torto e a direito agora trocavam promessas de amor eterno (ou, no mínimo, acordos de paz) enquanto os reis davam até uma passadinha nas igrejas. As histórias de batalhas, traições e alianças se misturavam no jogo político da época, onde qualquer escorregão poderia render uma guerra civil ou um banquete na espadeirada.
Em outra parte da narrativa, Kiffer não esquece dos eventos que culminaram na Guerra dos Cem Anos. É isso mesmo, uma guerra que durou tanto tempo que deu até para o pessoal confundir a datação e discutir se era uma temporada de série de tão longa. O conflito entre a Inglaterra e a França trouxe um verdadeiro espetáculo de heroísmo e tragédia, onde os personagens principais (ou seria melhor chamá-los de coadjuvantes?) se destacavam em grandes batalhas.
E, para encerrar essa viagem sem volta, chegamos a 1453, um marco que marca o fim da Idade Média e, com ele, o advento de novas histórias, novos reinos e novas aventuras. O autor te deixa com aquela sensação de que a história é cíclica e, de alguma forma, nós, os mortais do século XXI, estamos apenas repetindo as lições que nossos antepassados não souberam ou não quiseram aprender.
Em suma, Reinos Medievais na Grã-Bretanha, 410 a 1453 é uma leitura cheia de conteúdo histórico com uma pitada de humor que você nem percebe que está aprendendo. Pois, vamos combinar, quem diria que a Idade Média poderia ser tão divertida? É claro que você não vai sair por aí com uma armadura, mas pelo menos você vai ter tópicos de conversa para arrasar em um jantar temático!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.