Resumo de Obras de D. João Chrysostomo d'Amorim Pessôa, Arcebispo e Senhor de Braga, Primaz das Hespanhas (Resignatorio), Vol. 3, de João Crisóstomo de Amorim Pessoa
Explore as memórias e reflexões de D. João Chrysostomo d'Amorim Pessôa em um volume recheado de drama, humor e crítica social nas colônias.
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos começar esta viagem literária com o nosso querido D. João Chrysostomo d'Amorim Pessôa. Se você pensou que o nome compunha uma obra de ficção, prepare-se para a realidade cativante das memórias e reflexões de um arcebispo que poderia facilmente se tornar um protagonista de novela - ou vilão, dependendo do seu dia. No terceiro volume do Resignatório, nós temos a chance de espiar o que se passava na cuca de um homem que sabia muito mais do que o cardápio do banquete dominical.
Neste volume específico, D. João aparece como o pensador que discorre sobre as suas experiências nas províncias ultramarinas. Ah, as províncias, onde tudo era possível e onde até as histórias mais absurdas poderiam ser contadas. O autor discute a parte importante que estas terras desempenhavam na configuração do Império e reflete sobre como as questões religiosas e políticas andavam, digamos, de mãos dadas nos trópicos.
Um dos pontos altos do livro é o que o bonitão (sim, estou chamando um arcebispo de bonitão!) tem a nos dizer sobre a relação entre a Igreja e as colônias. Aqui, ele se posiciona como um intermediário entre o céu e a terra - e vamos ser sinceros, às vezes ele parece mais gostar da terra do que do céu. A obra traz à tona uma série de questionamentos sobre os desafios enfrentados pela Igreja em regiões onde o sol é escaldante e a fé nem sempre é uma certeza.
Logo, D. João não foge dos temas espinhosos, como o choque cultural e a resistência local às práticas religiosas que, nas palavras dele, deveriam ser abraçadas como um abraço de mãe. As memórias que ele apresenta são repletas de uma dose de sensibilidade, mas também de uma pitada de humor que, por vezes, beira o sarcasmo.
Mas cuidado, leitor! Aqui vêm os spoilers do século XVII: ao longo das páginas, você encontrará discussões calorosas sobre como a fé era frequentemente testada diante de adversidades - e não, não estamos falando de uma tempestade de verão. Ele se refere às rivalidades locais, às disputas políticas e à resistência dos nativos, tudo sob o olhar crítico de alguém que se achava no comando. E, não se preocupe, ele não falha em oferecer algumas das suas soluções pra lá de audaciosas!
D. João Chrysostomo encerra este volume como um verdadeiro filósofo prático, que, em vez de guardar seus pensamentos numa caixa empoeirada, opta por compartilhar suas reflexões e desafios. Assim, entre um sermão e outro, este arcebispo nos faz questionar as regras do jogo e nos encoraja a pensar fora da caixa - mesmo que a caixa seja, digamos, uma catedral.
Em suma, Obras de D. João Chrysostomo d'Amorim Pessôa, Arcebispo e Senhor de Braga não é só mais um livro para se colocar na estante e esquecer. Ele nos propõe um diálogo direto com o passado, uma ponte entre a história da Igreja e as intrigas sociais das províncias ultramarinas. E, convenhamos, quem não quer um pouco de drama e reflexão na vida?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.