Resumo de Empirismo e subjetividade: Ensaio Sobre a Natureza Humana Segundo Hume, de Gilles Deleuze
Explore a reflexão sobre a natureza humana em "Empirismo e Subjetividade" de Hume, analisada por Deleuze. Uma viagem filosófica instigante!
domingo, 10 de novembro de 2024
Prepare-se, querido leitor, para uma jornada pela mente iluminada de David Hume, guiada pela mão ágil e provocativa de Gilles Deleuze. Neste livro, Deleuze nos apresenta um ensaio sobre a natureza humana segundo o filósofo escocês, que, segundo ele, pode ser vista como uma dança entre empirismo e subjetividade. Sim, estamos falando do tipo de reflexão que um filósofo faz enquanto toma seu chá das cinco, portanto, vamos aos fatos!
Hume é a estrela do show, e ele acredita que a experiência é a fonte do nosso conhecimento. Nada de ideias inatas ou superpoderes divinos para ele. Em vez disso, o homem é uma tabula rasa (ou seria uma tabula sass?) que absorve o mundo através de suas percepções. Ou seja, uma espécie de esponja humana, cheia de água e, possivelmente, de incertezas. É aí que Deleuze, com seu jeito peculiar, interage e provoca: se a experiência molda a subjetividade, o que acontece com a realidade que todos nós conhecemos?
Como se isso já não fosse o bastante, o livro também fala sobre como Hume nos ensina que nossas ideias não são mais do que cópias das impressões que recebemos do mundo. Pensa bem: a sua ideia de "cachorro" nada mais é do que a lembrança de todos os cachorros que você já viu. E quem garante que esses bichos não têm um plano mirabolante para dominar o mundo? Spoiler: Não temos certeza!
Outra questão intrigante que Deleuze apresenta é a maneira como Hume lida com a causalidade. Para Hume, a conexão entre eventos não é algo garantido; é uma crença que cultivamos com base em nossos hábitos. Basicamente, se você vê que a lua brilha toda noite e acredita que vai brilhar novamente, isso não é uma certeza, apenas uma expectativa cultivada. Então, se um dia a lua decidir tirar férias, você pode se despedir de suas certezas!
E, claro, não podemos esquecer da noção de eu em Hume, um conceito que parece se desvanecer. O "eu" é mais fugaz do que um sorvete ao sol! Hume argumenta que não conseguimos perceber um "eu" estável, mas sim um conjunto de percepções que mudam a todo momento. É como tentar segurar água com as mãos: a tentativa é boa, mas você acaba com os dedos molhados e o chão encharcado. Deleuze, em sua análise, provoca ainda mais: se a identidade é apenas um aglomerado de impressões, como conseguimos dar sentido a essas experiências individuais?
Para recapitular, Empirismo e subjetividade é um convite a refletir sobre a natureza humana através das lentes de Hume, pop lado de Deleuze. Uma leitura que mistura filosofia, ceticismo e um toque de ironia; uma verdadeira salada intelectual!
Então, se você estava pensando em se aventurar por questões profundas sobre a consciência e a realidade, pegue seu violão, sente-se na beira do pensamento, e se prepare para a viagem! E lembre-se: quando tudo parecer incerto, pode ser que você esteja apenas compartilhando um copo de chá com David Hume e Gilles Deleuze. Cheers!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.