Resumo de Mimesis Na Ação - Em Édipo Rei e Esperando Godot, de Bedin
Aprofunde-se na análise de Bedin em 'Mimesis Na Ação', explorando as tragédias de Édipo Rei e Esperando Godot. Uma reflexão divertida sobre a vida como um grande teatro.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Mimesis Na Ação! Se você estava esperando um livro só sobre a relação entre teatro e literatura, pode tirar o seu cavalinho da chuva, porque Bedin chegou para confundir sua cabeça e depois te iluminar. O autor mergulha em dois clássicos da dramaturgia: Édipo Rei, de Sófocles, e Esperando Godot, de Samuel Beckett, como quem vai à feira - com a intenção de comprar tomates, mas acaba levando abóbora, cebola e talvez até uns pêssegos.
Primeiro, vamos falar de Édipo Rei. Ah, o príncipe que fez a escolha errada no amor e na vida! O livro de Bedin te leva pela trama trágica desse homem que, por um capricho do destino (ou seria do autor?), acaba desafiando uma profecia de como não fazer suas escolhas. É como se Édipo estivesse sob uma maldição que grita: "Não faça isso, amigo!" e ele, teimoso que só ele, responde: "Adivinha só, vou fazer sim!". Além de descobrir que casou com a própria mãe (espero que não tenha comido um bolo de noivado feito por tia-avó), ele também é uma metáfora perfeita do ser humano que tenta romper com seu destino e acaba caindo da escada da vida.
Bedin traz à tona a mimesis, esse conceito chique que basicamente significa "imitação". E o que isso tem a ver com Édipo? Bem, ele é como o exemplo perfeito da imitação da vida real; você assiste e pensa: "Isso nunca aconteceria comigo", mas sabemos que, na verdade, a vida é um grande palco e todos estamos atuando nas nossas próprias tragédias.
Agora, já que estamos falando de tragédias, Esperando Godot é uma viagem realmente Do Nada Para Lugar Nenhum. Aqui, temos dois personagens que estão, em sua maioria, esperando Godot, que, a essa altura do campeonato, já deveria ter pegado um Uber e chegado para salvar essas duas almas perdidas. A obra de Beckett é como um interminável jogo de espera que faz qualquer fila do banco parecer uma corrida de velocidade.
Em Mimesis Na Ação, Bedin analisa como esses dois universos teatrais se entrelaçam e refletem a condição humana. É como se ele dissesse: "Ei, você pode não estar esperando Godot, mas você definitivamente está enfrentando seus próprios demônios, assim como Édipo!". O autor nos provoca a pensar em como a arte imita a vida e, muitas vezes, forma uma imitação da imitação. Confuso? É para ser!
A grande ironia é que, enquanto os personagens estão agoniados em suas existências, nós, os observadores, somos os que realmente nos divertimos. Conclusão: por mais que a vida imite a arte, você ainda vai acabar gargalhando ao perceber que, de alguma forma, tudo isso faz parte da receita do cotidiano.
Portanto, é isso: Mimesis Na Ação é um convite para que você se jogue do alto de sua poltrona e reflita, ria, chore, e, quem sabe, até aguarde Godot também. Porque a vida, meus amigos, é um grande teatro e todos nós estamos só esperando o nosso momento de brilhar... ou de encenar uma tragédia!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.