Resumo de Autoengano, de Eduardo Giannetti
Mergulhe nas reflexões irônicas de Giannetti sobre o autoengano e descubra como essa habilidade pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição. Uma leitura divertida!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já parou para pensar que talvez esteja só brincando de ser gente e que a realidade é uma grande piada cósmica, então o livro Autoengano, de Eduardo Giannetti, vai ser um passeio interessante por essa montanha-russa emocional chamada vida. O autor é um verdadeiro guia nessa aventura de entender como a gente se engana para viver bem (ou pelo menos continuar sobrevivendo sem se matar de raiva).
Giannetti mergulha na psicologia do ser humano para explorar a arte do autoengano, um conceito que pode ser resumido em "se enganar é uma técnica de sobrevivência". Basicamente, é como jogar Pac-Man da vida: você come as bolinhas (ou diz que vai no ginásio), enquanto se desvia dos fantasmas (suas inseguranças, medos e aquela fatura do cartão de crédito que você preferia ignorar). O autor argumenta que, de certa forma, todos somos mentirosos profissionais em algum nível. A boa notícia? É legal ser assim, pelo menos na maioria das vezes.
Dentre os tópicos que o autor aborda, temos a necessidade de narrativas. Giannetti fala sobre como construímos histórias para dar sentido às tragédias e comédias da vida. Ele discute a nossa habilidade mágica de transformar experiências traumáticas em histórias onde somos os heróis. Quem não gosta de um bom drama, não é? Em um momento você está na lama, e no outro está contando sobre como superou aquilo numa roda de amigos, com um copo de uísque na mão, rindo da própria desgraça.
Um ponto que o autor não deixa escapar é que o autoengano pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição. Enquanto alguns enganos são inocentes e nos ajudam a passar pelos percalços da vida, outros podem nos levar a grandes fiascos, como se enganar achando que você pode fazer uma maratona sem treinar. Spoiler: a realidade vai dar uma rasteira em você!
Além disso, ele também faz uma crítica elástica ao mundo moderno e suas exigências. A pressão social para estar sempre "direto" e "em forma" faz com que estejamos constantemente em modo de autoproteção, criando muros de engano que, quem diria, até nos protegem de um ou outro triste confronto com a realidade. Você se sente reconhecido? Relaxa, você não está sozinho.
Ao longo da leitura, Giannetti utiliza uma linguagem acessível e irônica, que faz o leitor rir enquanto questiona suas próprias escolhas e percepções. Em um dos trechos mais divertidos, ele sugere que, se a vida fosse mais justa, os "autoenganadores" teriam prêmios, talvez como aqueles que se ganham em sorteios de feira - só que um pouco menos lúdicos e um pouco mais... enganadores.
Em resumo, Autoengano é uma reflexão sobre a habilidade que temos de nos iludir, que, convenhamos, é um traço profundamente humano. Se você busca entender um pouco mais sobre por que faz o que faz (mesmo que esse algo seja ignorar a quantidade de pizza que comeu), este livro é uma boa pedida. Prepare-se para rir, refletir e, quem sabe, encarar alguns fantasmas!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.