Resumo de Amor Bandido. Mulheres que Buscam o Presidiário Para Parceiro Amoroso, de Adriano Zago
Explore a intrigante análise de Adriano Zago em 'Amor Bandido'! Uma reflexão cômica sobre mulheres que preferem presidiários como parceiros amorosos.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se pegou pensando em como seria a vida amorosa se você tivesse um parceiro que passasse mais tempo atrás das grades do que em passeios românticos, então você vai adorar Amor Bandido. Este livro, escrito por Adriano Zago, promete um passeio inusitado pelo mundo das mulheres que, por algum motivo que foge à lógica, decidem que a melhor companhia para o coração é um presidiário. Afinal, quem precisa de encontros sem tensão quando se pode ter um amor que vem com uma pulseirinha de segurança?
A obra revela, de forma bastante irreverente, o que leva essas mulheres a preferirem criminosos em vez de homens "normais" (se é que podemos considerar qualquer um normal nessa sociedade louca). Aqui, Zago faz uma análise que mistura humor com realismo - vá por mim: tem muita história de amor que seria melhor se ficasse só no plano das ideias.
Primeiro, o autor nos apresenta diversas histórias de mulheres que tornaram os bandidos suas paixões. Afinal, quem nunca sonhou em ter uma relação apimentada com alguém que já escutou mais vezes o 'sentido da vida no cárcere' do que a própria música do Roupa Nova? O interessante é que essas histórias variam desde aquelas que se apaixonaram por cartas até as que se arriscaram a povoadas visitas ao fundo da cadeia - e, acreditem, não é só pra levar a marmita. Tem até mulher que alega que os presidiários são mais românticos porque têm tempo de sobra para escrever cartas de amor.
Zago ainda traz à tona questões sociais e psicológicas que envolvem esse comportamento. Ele cutuca a ferida ao lembrar que essa busca por "amor bandido" pode ser um reflexo de um complexo íntimo, onde a figura do homem rebelde e fora da lei se mistura ao desejo de libertação de próprios grilhões emocionais.
Um dos pontos mais cômicos do livro é a abordagem sobre a idealização do amor. O autor provoca, afirmando que, para essas mulheres, o crime é só um detalhe no currículo do parceiro. Porque, sejamos francos, nada diz "romance" como um cara que roubou um banco e que, se tudo der certo, em breve estará aposentado... em casa. Prepare-se para rir e, ao mesmo tempo, questionar suas próprias escolhas amorosas - porque, quem precisa de um companheiro que faz maratonas de Netflix quando você pode ter um que faz maratonas na cela?
Ao longo da narrativa, Zago entrelaça fios de ironia e sarcasmo enquanto apresenta as motivações dessas mulheres, que vão de necessidades emocionais a traumas não resolvidos. Quem precisa de um príncipe encantado se você pode ter um prisioneiro encantado? E nesse mundo maluco, onde o amor tem regras próprias, nada é o que parece.
Portanto, se você está afim de dar boas risadas e, ao mesmo tempo, refletir sobre os paradoxos do amor e da sociedade, Amor Bandido com certeza é uma leitura que vai te prender (sem algemas, por favor!) do começo ao fim. Mas, por favor, não tome esse livro como um guia para encontrar sua próxima paixão - a menos que você realmente esteja disposto a esperar até o Natal para um encontro (porque é quando os presos geralmente recebem uma visita especial). É amor ou é só uma fase? A intenção é esclarecer, mas a gente sabe que o amor é sempre bandido!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.