Resumo de Henrique V, de William Shakespeare
Mergulhe na história de Henrique V, o jovem rei que conquistou a França. Uma mistura de batalhas, amor e discursos inspiradores num clássico de Shakespeare.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se, querido leitor, para uma viagem ao século XV, onde reinos brigam como se fossem crianças no parquinho, enquanto nosso herói, o jovem rei Henrique V, tenta não apenas manter sua coroa, mas também conquistar o coração da França! É isso mesmo! Shakespeare está aqui para nos contar como ser um rei, um conquistador e, ao mesmo tempo, um dos melhores motivadores do universo.
O espetáculo começa enquanto Henrique, antes um jovem príncipe despreocupado que andava por aí se perdendo em festinhas, agora se transforma em um líder firme. Após a morte de seu pai, Henrique não quer apenas ser um rei qualquer: ele deseja a França, sim, senhores! Mas, como se não bastasse, ele ainda quer provar que tem o que é preciso para ser um monarca de verdade.
Henrique tenta justificar seu desejo de invadir a França com a linhagem real (quem nunca usou uma desculpa esfarrapada, não é mesmo?), e, com seu exército parcialmente resistente e mais do que um pouco amedrontado, parte em uma jornada cheia de promessas de glória, honra e um toque de Shakespeare em verso. Vindo com discursos que fariam até um cupcake de madalena chorar, ele consegue motivar seus homens antes da famosa Batalha de Álcacer-Quibir. Diga-se de passagem, só dá pra imaginar as interjeições e os fist pumps da galera!
Na batalha, ah, a batalha! A coisa só melhora. Com um toque de genialidade, Henrique consegue o que parecia impossível (mas não se preocupe, estamos falando de um clássico, então não vou estragar a surpresa). Ele comanda suas tropas com aquela habilidade que somente um monarca inglês atende (e olha que houve aquele momento de "vamos lá, meninos!"). Tem até um famoso diálogo em que ele diz algo do gênero "não seria maravilhoso vencer e sair em grande estilo?"
Agora, vamos falar dos personagens secundários, porque até Shakespeare sabia que um bom rei não faz nada sozinho. Temos o hilariante Falstaff, que em sua ausência já sabíamos que estaria lamentando a perda da bebida, e outros nobres cujos nomes são como variações de "Sir, Escudeiro e Cia." Eles trazem um pouco de leveza em meio ao clamor bélico.
Henrique, por sua vez, fica cada vez mais confiante. Ele decide que a conquista da França não se trata apenas de espadas e sangue, mas também de amor. E isso nos leva a uma das partes mais fofas da trama: seu romance com a princesa francesa, Catharine. Os dois se apaixonam enquanto a guerra e a política dançam em seu próprio balé trágico. Prepare-se para uma cena com muito constrangimento, já que Henrique tenta aprender francês (alô, gringo tentando se sair bem no idioma local!). Ao trazer amor pra trama, Shakespeare acerta em cheio, pois quem não gosta de um bom triângulo amoroso no meio de uma guerra, certo?
Por fim, como todo drama shakespeariano que se preze, Henrique V é uma grande mistura de batalhas, muitos discursos inspiradores, e uma pitada de romance. Ao final, você fica pensando: "caramba, será que eu teria coragem de fazer tudo isso?". E realmente, só um Shakespeare mesmo para juntar guerra, amor e a formação de um rei lembrado por séculos, tudo em poucos atos!
Vale lembrar que o texto é uma grande peça de teatro, então esteja preparado para muito mais do que uma simples trama linear. Se você se aventurar a ler, pode esperar magia, tragédia, um tanto de comédia e, claro, um monte de reviravoltas que vão te deixar grudado na cadeira (ou no sofá, se preferir). E, para quem estiver pensando em ver uma adaptação, não se esqueça: Shakespeare nunca decepciona.
Então, com um último grito de guerra, "Viva Henrique!", vamos nos lembrar que a história é mais do que livros empoeirados; é vida em todos os sentidos!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.