Resumo de A desconsideração judicial da pessoa jurídica e da interposta pessoa física no direito, de Rolf Madaleno
Mergulhe na obra de Rolf Madaleno e descubra como a justiça desmascara fraudes com a desconsideração judicial. Entenda de forma leve e clara!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que "A desconsideração judicial da pessoa jurídica e da interposta pessoa física no direito" era um nome só para impressionar professor de faculdade ou só uma desculpa para não fazer o dever de casa, bem, você está prestes a descobrir que é muito mais do que isso! O autor, Rolf Madaleno, mergulha no turbilhão das questões jurídicas com um estilo que faz até o direito parecer contagiante (se é que isso é possível).
O livro, como o título sugere de forma bem direta (sem rodar a baiana), aborda a famosa teoria da desconsideração da personalidade jurídica. Vamos aos pontos principais, ou melhor, aos pontos que podem fazer você parecer o estrela da mesa redonda da UNICAMP.
Começando pela premissa fundamental, Madaleno nos mostra que a pessoa jurídica, criada com a finalidade de proteger o patrimônio dos sócios, pode sim, em algumas situações, ser "desconsiderada". Isso mesmo! É como se dissermos: "Oi, empresas, temos que conversar sobre essa sua cara de pau." Tal situação ocorre, por exemplo, quando há confusão patrimonial (aquela baguncinha onde o proprietário e a empresa se misturam como se fossem melhores amigos) ou quando se tenta fraudar credores. Aqui, o autor faz questão de deixar claro que a proteção é importante, mas não é um passe livre para fazer o que quiser com a conta da empresa!
A seguir, Madaleno desmistifica a figura da "interposta pessoa física". Imagine que você têm uma empresa que, na prática, não é bem o que parece. Aí entra o amigo da onça, a interposta pessoa física, que só está ali para criar uma cortina de fumaça e ajudar a esconder os mal-feitos das atividades empresariais. O autor explica que essa figura pode ser utilizada para tentar esquivar-se das responsabilidades, mas, como em uma novela das nove, a verdade sempre aparece.
O autor ainda faz um tour pelas decisões judiciais que mostram como os tribunais têm tratado esses casos. Num estilo que poderia muito bem ser o protagonista de uma série de tribunal, Rolf traz exemplos e precedentes que garantem que a desconsideração não fica apenas no papel. "Se a atitude dos sócios for rolar a Pedra do Infortúnio, a justiça não vai deixar barato", diz o autor em um tom bem mais sério do que o que eu estou usando aqui.
Outro ponto que Madaleno aborda com maestria é a questão dos limites e dos requisitos necessários para a aplicação da desconsideração. Ou seja, não é só ir jogando o nome da empresa na fogueira. Tem que ter motivo, tem que ter justificativa, não é bagunça, minha gente! A regra do jogo deve ser respeitada, e quem acha que pode passar a perna na lei, que se prepare para as consequências.
Por fim, e aqui vem um spoiler, não da história, mas da prática! O autor sugere que a aplicação da desconsideração deve sempre ser uma exceção e não uma regra, em respeito à segurança jurídica. Em resumo, em vez de sair desconsiderando tudo e todos, é melhor analisar cada caso com cuidado.
E aí está, o magnífico resumo de "A desconsideração judicial da pessoa jurídica e da interposta pessoa física no direito". Uma leitura essencial para quem quer entender como a justiça pode desmascarar fraudes ardilosas e trazer luz a situações tenebrosas que envolvem o mundo das empresas. Se você quer se sentir um verdadeiro expert em direito e ainda dar aquela "desconsiderada" no seu professor, esse livro é a sua escolha!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.