Resumo de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
Mergulhe na crítica de Oscar Wilde em 'O Retrato de Dorian Gray', onde beleza e moralidade colidem em uma história de excessos e consequências.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já teve um amigo que parece ter saído de um catálogo de beleza mas tem uma personalidade tão vazia quanto um copo de água, "O Retrato de Dorian Gray" é o livro certo para você. Escrito por Oscar Wilde, essa obra é uma mistura danada de estética, moralidade e um pouquinho de decadência, tudo regado a uma pitada de ironia. Prepare-se para conhecer Dorian Gray, um jovem tão lindo que, ao ver seu retrato pintado, decide que a vida é um eterno desfile de moda e que envelhecer é algo que ele definitivamente não quer experimentar.
Tudo começa quando Dorian, esse belíssimo protagonista, se vê diante de uma pintura feita por Basil Hallward, um artista obcecado pela beleza do rapaz. Ao contemplar sua própria imagem, Dorian, influenciado pelo hedonista Lord Henry Wotton, faz um desejo malicioso: "Se eu pudesse permanecer jovem e belo para sempre, enquanto esse retrato envelhece em meu lugar!" Spoiler: Ele deveria ter parado por aí e ido comprar um creme anti-idade em vez de fazer esse desejo.
A vida de Dorian se transforma em uma festa de excessos, cheia de mulheres, festas luxuosas, e uma série de ações questionáveis moralmente. Com o passar do tempo, Dorian percebe que seu retrato assume todas as marcas de suas ações imorais - ficando tão feio e repulsivo quanto os seus atos. E o que ele faz? Ao invés de ter um ataque de consciência ou uma crise existencial, faz um tour pela depravação que é só o que ele sabe fazer. O pobre retrato se torna o verdadeiro reflexo de sua alma deteriorada, enquanto Dorian continua a ser a epítome da beleza. Quem diria que um quadro poderia ser mais perspicaz que um amigo, não?
Conforme o enredo avança, o que mais impressiona é que Dorian se afunda cada vez mais em sua vida de excessos e acaba se envolvendo em diversas tragédias. Ele cruza caminhos com a ainda inocente Sibyl Vane, uma atriz que rapidamente conquista seu coração. Por causa de um evento dramático (e aqui vamos colocar um spoiler: não dá muito certo para Sibyl), Dorian entra em um ciclo de culpa e, adivinha? Volta para o modo festa. Em vez de aprender alguma lição sobre amor e humanidade, ele só se entope de prazeres.
Conforme a história avança, Dorian começa a perceber o impacto de sua vida hedonista. A beleza eterna que ele tanto desejou acaba se tornando uma prisão. E, claro, não poderia faltar a reviravolta final! Em uma tentativa desesperada de se libertar da vida que levou, ele decide confrontar seu retrato de uma maneira bastante... digamos, dramática. O que acontece a partir daí, você terá que ler para descobrir, mas saiba que termina de forma bastante... emocionante.
"O Retrato de Dorian Gray" é uma crítica mordaz à sociedade vitoriana e ao culto à beleza, mostrando como a busca incessante por prazer pode levar à ruína. E lembre-se: nunca é bom ter um retrato que guarda todos os segredos de sua alma. Afinal, você pode acabar concordando que vale mais a pena ser um pouco menos bonito e um pouco mais humano. Ou, como diria Wilde: "Bela culpa é melhor do que feia virtude."
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.