Resumo de Londres. 1851-1901. A Era Vitoriana ou o Triunfo das Desigualdades, de Roland Marx
Mergulhe nas desigualdades da Era Vitoriana em Londres, com Roland Marx. Uma leitura que reflete sobre hipocrisia e luta social, com um toque de humor.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, a Era Vitoriana! Um período em que as pessoas usavam roupas tão apertadas que pareciam ter engolido um guarda-chuva e a moralidade era tão rígida que poderia ser utilizada como uma régua para medir a hipocrisia. Em Londres. 1851-1901. A Era Vitoriana ou o Triunfo das Desigualdades, Roland Marx nos leva a uma viagem pela Londres do século XIX, onde as desigualdades sociais dançam um tango maluco ao som das reformas e revoluções.
O livro começa com a Grande Exposição de 1851, o equivalente da época ao lançamento de um novo iPhone, mas com mais vapores e menos selfies. Esse evento não só colocou Londres no centro das atenções mundiais, mas também expôs as desigualdades sociais que estavam por trás do brilho da cidade. Marx mostra como, enquanto os ricos se esbaldavam em opulence nas grandes feiras, os pobres ainda lutavam para não se afogar na lama dos subúrbios.
A narrativa avança para os avanços tecnológicos e sociais, trazendo à luz como as indústrias estavam em ascensão - e como isso não era exatamente uma coisa boa para todo mundo. A Revolução Industrial, que era a versão do século XIX da atual obsessão por startups, trouxe riqueza e desenvolvimento, mas também uma boa dose de exploração. Os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas e condições terríveis, seguindo a regra da época: "Mais trabalho, menos direitos, e que se dane o resto!"
Marx discorre também sobre os movimentos sociais que começaram a surgir, tentando tirar os pobres do fundo do poço e colocar algum sentido de justiça na mistureba da sociedade vitoriana. Os sindicatos começaram a aparecer como heróis de histórias em quadrinhos, lutando por jornadas melhores e salários justos, mesmo que seus superpoderes fossem limitados. No entanto, o autor nos lembra que, com todas as suas boas intenções, esses movimentos ainda enfrentavam uma montanha de resistência da elite, que estava mais preocupada em manter seus luxos do que em lutar pelos "plebeus".
Além disso, a era foi marcada pela moralidade vitoriana, que colocava a os olhos de todos, como um Big Brother muito menos divertido. Enquanto o povo tentava se adequar aos padrões sociais, muitos se sentiam como se estivessem jogando um jogo de tabuleiro onde as regras mudavam a cada rodada. O autor usa isso como um símbolo da hipocrisia da época, em que o que importava era a aparência e não a realidade.
No final das contas, Londres. 1851-1901 é uma verdadeira montanha russa de acontecimentos, onde Marx nos convida a refletir sobre as desigualdades que persistem até hoje. Ele nos lembra que, apesar do que os historiadores e as redes sociais adoram dizer, a história tende a se repetir, especialmente quando se trata de injustiça social.
Em suma, se você está procurando um passeio divertido e esclarecedor pela Londres vitoriana, onde o brilho dos salões encontra a podridão dos becos, este livro é a sua viagem. Prepare-se para uma leitura que promete fazer você rir e chorar, embora a maior parte seja do tipo que você gostaria de reprimir em um canto escuro da sua mente.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.