Resumo de Do profundo de nosso coração, de Robert Sarah

Mergulhe na reflexão de Robert Sarah em 'Do profundo de nosso coração' e descubra como desacelerar e encontrar a verdadeira oração em sua vida.

Se você já teve a sensação de que a vida está mais cheia de distrações do que um desfile de carnaval, então Do profundo de nosso coração, de Robert Sarah, pode ser o seu novo melhor amigo. Neste livro, o autor faz uma verdadeira ode à oração e à solidão, como se estivesse dizendo: "Ei, você ainda não descobriu o que é viver de verdade".

Sarah, que é um cardeal e tudo mais, começa a obra afirmando que a oração e a silenciosa contemplação são as respostas para os mil problemas do mundo. Sério! Para ele, o mundo virou um verdadeiro picadeiro, com as pessoas correndo de um lado para o outro, sem tempo para parar e pensar. Quem precisa de meditação quando se pode assistir a um vídeo de 10 horas de gatos? Mas, calma! Ele está aqui para te ajudar a encontrar o caminho do meio.

Através de uma linguagem que balança entre o poético e o pastoral, o autor discorre sobre a necessidade de resgatar o silêncio e a oração em meio ao barulho incessante da vida moderna. Ele até parece estar fazendo o convite de um guru da sabedoria antiga, mas sem o manto flutuante e com várias referências bíblicas. Para ele, é na solidão que encontramos a verdade, como uma cachorrinha que, depois de muito latir, finalmente encontra o osso perdido sob o sofá.

Os primeiros capítulos são um chamado à introspecção, onde Sarah nos faz olhar para dentro e sentir aquele desconforto típico de quem percebe que não sabe rezar. Ele ressalta a importância do silêncio e da reflexão como antídotos para a superficialidade e a ansiedade contemporâneas. Vamos combinar que, na era das redes sociais, onde tudo é curtido a um toque de dedo, isso faz total sentido. Ele até sugere que podemos ter experiências profundas de comunhão com Deus se apenas dedicarmos um tempinho para nos desconectar - quem diria que passar um dia sem olhar para o celular poderia ser o novo spa?

E se você achava que o autor pararia por aí, enganou-se redondamente! Ele ainda discute os desafios da vida espiritual na sociedade moderna, mostrando que ser santo atualmente não é só para os ricos em sabedoria, mas sim um projeto possível para todos nós, mortais comuns (sim, até você, que está lendo isso enquanto come uma pipoca). Tem aqui uma reflexão sobre como a vida em comunidade e a construção de laços afetuosos também são fundamentais para crescer na fé.

Ao longo do texto, ele não se esquece de alertar sobre os perigos da superficialidade da vida moderna, citando a cultura do "fast food" espiritual. Agora, um pequeno spoiler para quem tem coração forte: ele faz um convite direto aos leitores para se comprometerem com a oração, como quem propõe entrar numa maratona sem ter se aquecido adequadamente. O compromisso pode ser desafiador, mas, segundo ele, o resultado vale a pena - e aqui entra o seu famoso lema: "É preciso ir ao fundo do coração".

No final da obra, você vai ficar com aquela sensação de que Sarah conseguiu colocar em palavras o que só se sentia - a real importância da vida interior em um mundo tão exterior. E, pasmem, é um livro bem curtinho, mas com conteúdo profundo (quase como uma maratona na Netflix de apenas um episódio, mas com mais reflexão e menos drama).

Em suma, Do profundo de nosso coração é uma paçoca de ensinamentos para quem deseja desacelerar a vida e encontrar um tempo para a oração. Afinal, todos nós precisamos, às vezes, de um empurrãozinho para assimilar que a corrida do dia a dia pode nos fazer esquecer o que realmente importa. Então, que tal dar uma chance e mergulhar no profundo? E fica a dica: tente fazer isso sem o celular por perto!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.