Resumo de E o vento levou, de Margaret Mitchell
Embarque na jornada de Scarlett O'Hara em 'E o Vento Levou', uma reflexão sobre amores e perdas em tempos de guerra. Conheça os dramas dessa obra-prima!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, E o vento levou, uma obra-prima que se desloca mais do que a própria Scarlett O'Hara tentando não perder seu vestido de festa na guerra civil americana. Publicado em 1936, este romance é uma combinação perfeita de drama, romance, intrigas e uma pitada de sacanagem que só as melhores histórias conseguem oferecer. Prepare-se para um passeio pela vida de Scarlett O'Hara, uma jovem que, mesmo em tempos de crise, está mais preocupada com seu status social do que com a sinceridade de suas emoções.
A história se passa na Geórgia, durante a Guerra Civil Americana e a Recontrução. Scarlett, nossa protagonista, é a filha mimada de um plantador de algodão, completamente obcecada por um certo Ashley Wilkes. O problema? Ele está noivo da doce e angelical Melanie Hamilton. Ah, os dramas de um triângulo amoroso! Para complicar, ela ainda é uma mulher que, no fundo, saca que a guerra está passando e a vida dela está prestes a ser um verdadeiro barril de pólvora.
Quando a guerra começa, Scarlett tenta manter sua vida de luxo com uma determinação que faria qualquer pessoa querer dar um "high five" na cara dela. Ela se envolve em várias trapalhadas, como se envolver com o charmosíssimo, mas descarado, Rhett Butler. E esse é o ponto: Rhett é o tipo de cara que você ama odiar - e odeia amar. Ele vê através das defesas de Scarlett, o que a textura da sua personalidade disfarçada nunca permitiu que ninguém fizesse.
Ao longo do livro, temos momentos (lembre-se, spoiler alert) como a queda de Tara, a plantação da família dela, a morte de algumas personagens que custam lágrimas e um drama emocional que faria qualquer um querer enfiar a cara na torta de limão que ela tanto ama (ou em um copo de uísque, dependendo da fase da vida). Não faltam reviravoltas: a vida de Scarlett é marcada por perdas, amores não correspondidos, e uma batalha incessante contra o que significa ser mulher em uma sociedade que não dá a mínima para suas ambições.
No final, E o vento levou é uma crônica poderosa de como a vida pode mudar conforme as estações, assim como o coração de nossa heroína, que vai de "Quero meu vestido!" a "Preciso de sobrevivência!" em uma fração de segundos. É uma obra que, a cada página, nos convida a rir, chorar e levantar uma sobrancelha diante de tantas insanidades humanas.
E assim, com um toque de ironia e algumas lições de moral escorregadias, Margaret Mitchell nos apresenta uma Scarlett O'Hara que luta, ama, chora e, acima de tudo, se recusa a se deixar levar pelo vento - mesmo que o vento a coloque em situações incríveis (e por vezes ridículas). No fim das contas, E o vento levou nos ensina que, apesar de tudo, é melhor ter uma pitada de determinação do que ser uma planta na janela que só observa a vida passar.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.