Resumo de Os amores amarelos, de Tristan Corbière
Mergulhe nas complexidades do amor em 'Os Amores Amarelos' de Tristan Corbière. Uma jornada poética entre risos e lágrimas que você não pode perder.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se questionou sobre o que acontece quando amor e amarelo se encontram, não procure mais: Tristan Corbière coloca tudo em pratos limpos (ou melhor, em versos) em sua obra Os Amores Amarelos. Publicado em 1972, este livro é uma montanha-russa emocional onde os sentimentos se misturam como cores em uma paleta de um artista, mas cuidado! Pode sair mais um quadro expressionista do que uma paisagem tranquila.
Corbière, poeta do século XIX, é conhecido por sua linguagem densa e um tanto enigmática, e aqui não é diferente. A obra é um verdadeiro mergulho na natureza do amor e de suas frustrações. Nela, o autor adota um tom quase nostálgico, como aquele seu amigo que sempre traz à tona aquelas histórias de um amor não correspondido, mas com uma pitada de ironia que poderia fazer até o mais sensível dos românticos revirar os olhos.
O livro é dividido em poemas e cada um deles explora diferentes nuances do amor: desde a paixão avassaladora até a dor da rejeição. Corbière se utiliza de metáforas e imagens que fazem o leitor se perguntar se deveria ter feito uma terapia antes de abrir o livro. Entre reflexões profundas e imagens poéticas, o eu-lírico flutua entre a perda e a busca por um amor que pode ou não existir. Ou seja, é uma festa de emoções, embora um pouco sombria, como o céu num final de tarde.
Um dos pontos altos do livro é a sua capacidade de capturar a angústia que o amor pode trazer. Prepare-se para algumas descrições bem puxadas, em que o eu-lírico expõe sua vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, faz você rir nervosamente com a mais pura dose de sarcasmo. Se você não sente uma risadinha ao pensar em algum amor que não deu certo, será que o seu coração realmente está batendo?
E não podemos esquecer da própria cor do amor, o amarelo! Por que amarelo? Porque é uma cor que pode representar tanto a alegria quanto a tristeza - e, cá entre nós, quem nunca se sentiu amarelo após uma decepção amorosa? É quase uma declaração de que, na vida amorosa, tudo é uma questão de perspectiva, mesmo que às vezes a perspectiva seja um pouco turva, como uma lente embaçada.
E atenção: SPOILER! No final das contas, Os Amores Amarelos não tem uma resolução clara. O que Corbière nos deixa é uma reflexão sobre a efemeridade das paixões e a inevitabilidade das perdas. Assim, o livro termina como começa: um ciclo contínuo de amores, desamores e uma pitada de melancolia para temperar a vida.
Se você está a fim de uma leitura que vai te levar por um mar de emoções e você não tem medo de se perder entre as cores do amor, talvez essa obra seja exatamente o que você precisa. E, se nada disso funcionar, pelo menos você sempre pode babar por poemas confusos e se sentir um pouco mais inteligente do que realmente é!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.